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UNITA critica ausência de debate sobre 50 anos de independência de Angola

O líder da UNITA, maior partido da oposição angolana, criticou hoje a ausência na Assembleia Nacional, "uma casa central" na vida dos angolanos, de um programa comemorativo dos 50 anos de independência. 

UNITA critica ausência de debate sobre 50 anos de independência de Angola

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Lusa
15/10/2025 12:14 ‧ há 2 horas por Lusa

Mundo

Angola

Adalberto Costa Júnior defendeu a necessidade de se levar ao parlamento o debate nacional dos 50 anos, com o reconhecimento dos pais da nação.

 

Segundo o líder da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), antes da independência "houve uma luta" e o primeiro Presidente de Angola só o foi porque houve um trabalho inclusivo para que isto ocorresse.

"Esta é a grande polémica que nós temos vivido, onde muitos de nós não temos participado nas condecorações, exatamente porque Holden Roberto e Jonas Savimbi não são considerados pais da nação e que nós entendemos que antes da independência houve uma luta", referiu, em declarações à imprensa, à margem da cerimónia de abertura do novo ano legislativo.

"Quando o programa nos foi trazido, nós alertámos para a ausência da Assembleia Nacional nas comemorações dos 50 anos, qualquer coisa falhou", referiu.

Para os próximos 50 anos, o líder da UNITA desejou mais inclusão, mais "país real", porque "Angola não tem nenhuma razão para os problemas sociais e económicos que tem hoje".

"Angola é dos países mais poderosos em termos de recursos e qualquer coisa está a ser muito mal feita a nível desses recursos. A minha expetativa é fazermos sempre melhor com o capital humano como prioridade", sublinhou.

Angola comemora no dia 11 de novembro deste ano meio século desde que alcançou a independência, em 1975, com um extenso programa governamental que se estende até ao mês de dezembro, com atividades em todo o país.

O ato de condecorações tem sido o mais polémico pela exclusão dos líderes fundadores da UNITA, Jonas Savimbi, e da Frente Nacional para Libertação de Angola, Holden Roberto, dois dos três movimentos, junto do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), que participaram na luta pela independência do país.

Sobre o novo ato legislativo, o presidente da UNITA frisou que o grupo parlamentar deste partido tem várias iniciativas legislativas na Assembleia Nacional, que não foram ainda discutidas, "procurando fazer um país melhor, nomeadamente aquelas referentes à realização da cidadania e do seu potenciar".

"Nós esperamos que este ano legislativo que aqui começa acabe definitivamente por dizer que não é culpa da Assembleia a inexistência das autarquias, é culpa do poder político que comanda o país", disse.

"A expetativa é vermos o poder local com todas leis aprovadas e quem as tens limitado é quem tem aqui hoje quem tem uma maioria parlamentar que não tem interesse em fazer as autarquias", acrescentou.

Leia Também: Angola pode adiar reembolso à JP Morgan para melhorar gestão da dívida

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