A rusga, que arrancou na segunda-feira, apanhou 18 identificados como líderes, 58 mulheres alegadamente envolvidas na prostituição e 44 supostos clientes, indicou a PJ, citada pela imprensa local.
A mesma fonte referiu que a rede, ativa desde janeiro, fazia circular até 40 anúncios por dia de serviços sexuais, rendendo 750 mil yuan (cerca de 90.500 euros) em lucros ilícitos através de criptomoedas.
Em Macau, foram detidos oito indivíduos, incluindo sete residentes locais e uma vietnamita, e apreendidos 10 mil preservativos, lubrificantes, lençóis descartáveis, veículos e equipamentos eletrónicos em quatro hotéis e um armazém.
Em Cantão, sete suspeitos, incluindo um residente de Macau, foram detidos juntamente com 24 mulheres e 42 clientes.
Já Hong Kong registou três detenções de recrutadores e 25 mulheres ligadas a estes.
Leng Kam Lon, porta-voz da PJ, descreveu a ação como "um impacto decisivo contra a criminalidade organizada transfronteiriça", lançada em maio.
As investigações prosseguem para esclarecer as redes de recrutamento e o branqueamento de capitais.
A operação destaca o reforço da colaboração na área da Grande Baía, onde o turismo e a conectividade são propícios ao crime transfronteiriço.
A Grande Baía é um projeto de Pequim que tem como objetivo criar uma metrópole mundial a partir das regiões administrativas especiais chinesas de Macau e de Hong Kong e outras nove cidades da província vizinha de Guangdong (Guangzhou, Shenzhen, Dongguan, Foshan, Zhongshan, Huizhou, Jiangmen, Zhuhai e Zhaoqing), onde vivem mais de 80 milhões de habitantes.
Leia Também: Mais dois polícias constituídos arguidos no caso da morte de Odair Moniz