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Donald Trump atribui a Charlie Kirk a mais alta honra civil dos EUA

O Presidente norte-americano, Donald Trump, atribuiu postumamente a mais alta honra civil dos Estados Unidos a Charlie Kirk, ativista assassinado que inspirou uma geração de jovens conservadores e ajudou a impulsionar ainda mais a direita no país.

Donald Trump atribui a Charlie Kirk a mais alta honra civil dos EUA

© Getty Images

Lusa
15/10/2025 06:40 ‧ há 6 horas por Lusa

Mundo

EUA

A cerimónia de atribuição da Medalha Presidencial da Liberdade, a primeira no segundo mandato de Trump, coincidiu com aquele que seria o 32.º aniversário de Kirk.

 

Ocorreu pouco mais de um mês depois de o fundador da Turning Point USA ter sido morto a tiro enquanto discursava para uma multidão na Universidade Utah Valley.

O Presidente também discursou no funeral de Kirk, em setembro, chamando-o de "grande herói americano" e mártir da liberdade, enquanto o vice-presidente J.D. Vance acompanhou o seu corpo de regresso ao Arizona no Air Force Two, juntamente com a viúva de Kirk, Erika.

"Estamos aqui para homenagear e recordar um guerreiro destemido pela liberdade, um líder amado que galvanizou a próxima geração como ninguém que eu já tenha visto antes, e um patriota americano da mais profunda convicção, da mais alta qualidade e do mais alto calibre", sublinhou hoje Trump.

Sobre o assassinato de Kirk, Trump apontou que o influencer "foi assassinado no auge da sua vida por falar corajosamente a verdade, por viver a sua fé e lutar incansavelmente por uma América melhor e mais forte".

A administração liderada por Donald Trump divulgou também hoje que revogou os vistos de seis estrangeiros considerados pelas autoridades norte-americanas como tendo feito comentários jocosos ou menosprezado o assassinato de Charlie Kirk.

Os seis estrangeiros são da Argentina, Brasil, Alemanha, México, Paraguai e África do Sul e não foram identificados.

O Governo Trump e os seus apoiantes têm perseguido as pessoas pelos seus comentários sobre Kirk, levando à demissão ou a outras medidas disciplinares contra jornalistas, professores e outros, e levantando preocupações sobre a liberdade de expressão.

A Medalha Presidencial da Liberdade foi instituída pelo Presidente John F. Kennedy em 1963 para indivíduos que tenham feito contribuições excecionais "para a segurança ou os interesses nacionais dos Estados Unidos, para a paz mundial, para a cultura ou para outros empreendimentos públicos ou privados significativos".

Trump atribuiu uma série de medalhas presidenciais desde o seu primeiro mandato, incluindo à lenda do golfe Tiger Woods, ao antigo treinador de futebol americano Lou Holtz e ao economista conservador Arthur Laffer, bem como ao membro do Hall of Fame dos Yankees, Mariano Rivera, e ao radialista conservador Rush Limbaugh, este último durante o discurso sobre o Estado da União de 2020. Atribuiu medalhas póstumas a Babe Ruth e Elvis Presley.

Neste mandato, Trump anunciou também a sua intenção de atribuir as medalhas a Rudy Giuliani, antigo presidente da Câmara de Nova Iorque e antigo conselheiro próximo, e a Ben Carson, que desempenhou as funções de secretário de Habitação e Desenvolvimento Urbano no primeiro mandato de Trump.

Kirk fundou a Turning Point USA em 2012. Trump elogiou Kirk como um dos principais motivos para a sua reeleição.

Mas as posições políticas de Kirk eram também frequentemente divergentes. Criticava duramente os direitos LGBT, ao mesmo tempo que inflamava as tensões raciais.

Kirk repetiu ainda as falsas alegações de Trump de que a ex-vice-presidente democrata Kamala Harris era responsável por políticas que incentivavam os imigrantes a virem ilegalmente para os EUA e chamou "canalha" a George Floyd, um homem negro cujo assassinato por um polícia de Minneapolis desencadeou um debate nacional sobre injustiça racial".

Leia Também: Rússia criou campanha de desinformação após assassinato de Charlie Kirk

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