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Trump anuncia novo ataque a navio suspeito de narcotráfico. Há 6 mortos

O presidente Donald Trump anunciou hoje que forças norte-americanas atingiram outra embarcação suspeita de transportar droga em águas próximo da Venezuela, fazendo seis vítimas mortais.

Trump anuncia novo ataque a navio suspeito de narcotráfico. Há 6 mortos

© Kevin Dietsch/Getty Images

Lusa
14/10/2025 23:17 ‧ há 9 horas por Lusa

Numa publicação nas redes sociais, Trump disse que o secretário da Defesa, Pete Hegseth, ordenou o ataque de hoje em águas internacionais, visando uma embarcação que os serviços de informações confirmaram que traficava narcóticos, estava associada a "redes narcoterroristas" e seguia uma rota conhecida de tráfico.

 

O presidente norte-americano acompanhou a publicação com um vídeo do ataque mortal nas Caraíbas, como já tinha feito nos quatro anteriores. 

A administração Trump afirmou estar a tratar os alegados traficantes de droga como combatentes ilegais que devem ser enfrentados com força militar.

No Congresso, os democratas alegam que os ataques violam o direito norte-americano e a legislação internacional e alguns congressistas republicanos têm procurado mais informações junto da Casa Branca sobre a justificação legal e os detalhes dos ataques. 

Uma resolução sobre os poderes de guerra que teria impedido a administração Trump de realizar ataques sem que o Congresso os autorizasse especificamente, chumbou no Senado na semana passada.

Num memorando ao Congresso obtido pela Associated Press, a administração Trump afirmou ter "determinado que os Estados Unidos estão num conflito armado não internacional com estas organizações designadas terroristas".

Trump instruiu o Pentágono para "conduzir operações contra elas de acordo com a lei dos conflitos armados", refere o documento.

A administração Trump ainda não apresentou aos legisladores provas de que os barcos alvejados na série de ataques fatais transportavam, de facto, narcóticos, de acordo com duas autoridades norte-americanas familiarizadas com o assunto, que falaram à AP sob anonimato.

Os ataques ocorreram após um aumento da presença das forças marítimas norte-americanas nas Caraíbas, sem precedentes nos últimos anos, incluindo submarinos nucleares, lança-mísseis e aviões de combate de última geração.

Na semana passada, o ministro da Defesa venezuelano, Vladimir Padrino, disse aos líderes militares que o Governo norte-americano quer "forçar uma mudança de regime" no país sul-americano.

Acrescentou que o governo venezuelano não vê o envio de navios de guerra norte-americanos como uma mera "ação de propaganda" e alertou para uma possível escalada.

"Quero alertar a população: precisamos de nos preparar porque a irracionalidade com que o império americano opera não é normal", disse Padrino na televisão venezuelana. 

A Assembleia Nacional (AN, parlamento) venezuelana aprovou na sexta-feira o Projeto de Lei dos Comandos para a Defesa na Íntegra da Venezuela, que tem como objetivo "integrar" o poder militar, policial e a sociedade perante "as ameaças" dos Estados Unidos.

Trump identificou os alvos dos ataques norte-americanos como membros do cartel Tren de Aragua, um grupo criminoso venezuelano estabelecido em vários países e classificado por Washington como organização terrorista.

Washington acusa o Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, de liderar uma rede de narcotráfico e recentemente aumentou para 50 milhões de dólares a recompensa pela sua captura.  

Maduro negou qualquer ligação com o tráfico de droga.

Leia Também: Argentina? "Apoio está ligado a quem ganhar as eleições", diz Trump

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