"A viagem do argentino (Javier Milei) a Washington (EUA) incluirá um encontro bilateral com o (Presidente dos EUA, Donald) Trump, no Salão Oval, um momento que irá finalizar o apoio do governo norte-americano à Argentina, dias depois de os EUA terem ajudado a economia do país do sul", refere a EFE.
Na semana passada, os EUA começaram a comprar moedas da Argentina, os pesos argentinos, para injetar liquidez em dólares na economia do país na América do sul.
Ao comprar pesos argentinos, os EUA conseguiram concluir um acordo com o Banco Central da Argentina, o `swap´ cambial, no valor de 20 mil milhões de dólares (cerca de 17 mil milhões de euros).
O anúncio surgiu quatro dias depois das "reuniões intensivas" com o ministro da Economia argentino, Luis Caputo, em Washington, nos EUA, segundo a EFE.
O governo de Trump disse que está disposto a fazer o que for necessário para ajudar a Argentina a pagar as suas dívidas e a ter mais dólares nas suas reservas.
A ajuda financeira que os EUA estão a dar à Argentina acontece num momento de crise política dentro do partido do Presidente Javier Milei, a força política de extrema-direita La Libertad Avanza (em português significa A Liberdade Avança).
O partido do líder argentino tem enfrentado várias acusações que referem que alguns dos associados da força política estão ligados ao tráfico de droga.
As últimas sondagens de opinião descrevem "um cenário sombrio" para o La Libertad Avanza.
De acordo com as sondagens, a imagem de Milei é negativa e o nível de desaprovação do governo argentino está a aumentar.
O apoio norte-americano também realiza-se a duas semanas antes das eleições legislativas na Argentina, que acontecem no dia 26 de outubro.
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