"Estamos prontos para um acordo, onde quer que seja", afirmou Donald Trump num discurso perante no parlamento israelita (Knesset), apelando a Teerão para "reconhecer o direito de Israel à existência".
"Nada seria melhor para esta região do que ver os líderes iranianos renunciarem ao terrorismo, deixarem de ameaçar vizinhos e de financiar grupos afiliados", disse o chefe de Estado norte-americano.
Trump sublinhou que "nem os Estados Unidos nem Israel nutrem hostilidade contra o povo iraniano" e assegurou que "a mão da amizade e da cooperação está estendida" a Teerão.
O apelo de Trump ocorre quatro meses após uma breve guerra, em junho, quando Israel lançou uma campanha de bombardeamentos contra o Irão, durante a qual atingiu instalações nucleares e matou responsáveis militares e civis.
O Irão retaliou então com mísseis e drones lançados contra Israel, num conflito que durou 12 dias.
"Eles sofreram um grande golpe", disse Trump, referindo-se ao impacto dos ataques israelitas.
"Seria ótimo se pudéssemos fazer um acordo com eles. Acho que eles querem isso, estão cansados", concluiu o líder norte-americano.
Leia Também: Irão anuncia suspensão do acordo de cooperação com a agência nuclear da ONU