"O Estado do Líbano já negociou com Israel sob patrocínio dos Estados Unidos da América (EUA) e das Nações Unidas (ONU), o que resultou na demarcação da fronteira marítima (...) O que impede que isso aconteça novamente para se resolverem as questões pendentes?", questionou, reforçando que é "preciso negociar".
O presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, e o seu homólogo da Autoridade Nacional Palestinina (ANP), Mahmoud Abbas, vão ser recebidos pelo congénere egípcio, Abdel-Fattah el-Sissi, numa cimeira formal pela paz naquela região do Mundo, na estância balnear Sharm el-Sheikh.
No encontro, que se seguirá à visita de Trump a Israel, vão estar representantes mais de 20 outros países, incluindo o antigo primeiro-ministro português e presidente do Conselho Europeu, António Costa.
A troca de reféns israelitas por prisioneiros palestinianos foi acordada na semana passada durante as negociações que decorreram no Egito para mediar o conflito entre os hebraicos e o movimento islamista palestiniano Hamas, autor do atentado de 07 de outubro de 2023.
Israel deverá libertar mais de 1.900 prisioneiros palestinianos como parte do plano gizado por Trump para promover a Paz.
Os 20 reféns, todos homens, reuniram-se com os familiares e vão ser depois ser submetidos a exames médicos.
O ataque causou a morte de 1.219 pessoas, na sua maioria civis, incluindo mulheres e crianças, de acordo com uma contagem da agência noticiosa francesa AFP, baseada em dados oficiais.
Em resposta, Israel lançou uma campanha militar em Gaza que, segundo o Ministério da Saúde do Hamas, causou mais de 67 mil mortes, também na sua maioria civis, e causou um desastre humanitário, incluindo a morte à fome de muitas crianças.
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