"Mais de 7.000 funcionários do Governo estão a participar nos preparativos para receber os heróicos prisioneiros libertados das prisões israelitas como parte do acordo de cessar-fogo", indicou o Governo palestiniano nas redes sociais.
O Governo observou que "os esforços incluem uma coordenação abrangente entre os ministérios da Saúde, dos Serviços, da Segurança, da Segurança Social e dos Media para garantir uma organização adequada e uma receção digna aos nossos heroicos prisioneiros que suportaram longos períodos sob o jugo dos carcereiros israelitas, refletindo a estima nacional e popular por eles".
Segundo avançou a Autoridade de Prisioneiros e o Clube de Prisioneiros Palestinianos, associações filiadas na Autoridade Nacional Palestiniana (ANP), que governa áreas da Cisjordânia ocupada, Israel vai libertar hoje 1.968 prisioneiros palestinianos, dos quais 154 serão deportados, em troca dos reféns entregues pelo grupo islamita Hamas.
Muitos destes prisioneiros foram detidos sem acusação ou julgamento - no que é conhecido como "detenção administrativa" --- durante a guerra.
"Receber os prisioneiros é um dever nacional e moral e estes preparativos estão alinhados com a mensagem de lealdade e gratidão pelos seus sacrifícios", referiu o Governo palestiniano.
O Hamas entregou hoje de manhã 20 reféns israelitas vivos à Cruz Vermelha Internacional, que os conduziu até efetivos militares israelitas, em Gaza.
Estes reféns faziam parte do grupo de cerca de 250 pessoas raptadas pelo grupo islamita a 07 de outubro de 2023, quando o Hamas atacou território israelita, dando início a uma guerra em Gaza.
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