Nesta cimeira não irá participar o Irão, apesar de ter sido oficialmente convidado para o encontro, informaram os meios de comunicação iranianos neste domingo.
O Paquistão, juntamente com o Egito, a Jordânia, o Catar, a Arábia Saudita, os Emirados Árabes Unidos, a Indonésia e a Turquia, reuniram-se a 23 de setembro, em Nova Iorque, com Donald Trump, numa reunião para explorar vias para a paz em Gaza.
Após essa reunião, os países islâmicos e árabes presentes emitiram uma declaração conjunta na qual saudaram os esforços do presidente norte-americano para alcançar um acordo de paz em Gaza.
"A participação do primeiro-ministro na cimeira reflete o apoio histórico, constante e inabalável do Paquistão à causa justa do povo palestiniano, ao seu direito à autodeterminação e à busca de uma paz e estabilidade duradouras na região", afirmou fonte do ministério dos Negócios Estrangeiros paquistanês.
Islamabad espera que a cimeira de Sharm el Sheik "abra caminho para a retirada total de Israel (de Gaza), a proteção dos civis palestinianos, o fim do seu deslocamento, a libertação de prisioneiros, a atenção à grave situação humanitária atual, bem como a reconstrução de Gaza".
Entre os participantes anunciados para a cimeira estão o rei Abdullah II, da Jordânia, o Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, o Presidente francês, Emmanuel Macron, o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, o chanceler alemão, Friedrich Merz, e o presidente do Conselho da União Europeia, António Costa.
Israel e Hamas anunciaram na quarta-feira à noite um acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza, primeira fase de um plano de paz proposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, após negociações indiretas mediadas pelo Egito, Qatar, Estados Unidos e Turquia.
Esta fase da trégua envolve a retirada parcial do Exército israelita para a denominada "linha amarela" demarcada pelos Estados Unidos, linha divisória entre Israel e Gaza, a libertação de 20 reféns em posse do Hamas e de 1.950 presos palestinianos.
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