Numa mensagem publicada na conta pessoal na rede social X, o ministro afirmou que "o grande desafio" de Israel, depois da libertação dos reféns, é a destruição dos túneis do Hamas na Faixa de Gaza, e disse ter dado instruções às forças armadas "para que se preparassem para cumprir a missão".
"Este é o principal significado da implementação do princípio acordado de desmilitarizar Gaza e desarmar o Hamas", declarou.
Segundo Katz, a operação será realizada "através do mecanismo internacional que será criado sob a liderança e supervisão dos Estados Unidos".
Estima-se que o processo de libertação dos 48 reféns que continuam em Gaza -- dos quais se acredita que apenas 20 permanecem com vida -- comece segunda-feira de manhã, segundo informou o coordenador israelita para os assuntos dos reféns, Gal Hirsch, às famílias dos cativos.
O desmantelamento da infraestrutura militar do Hamas na Faixa de Gaza está igualmente previsto no acordo alcançado com Israel, que estabelece que, uma vez iniciado o cessar-fogo -- o que ocorreu este sábado ao meio-dia --, existe um prazo de 72 horas para que o Hamas e as milícias palestinianas libertem os reféns detidos em Gaza.
No entanto, sábado, o Hamas adiantou que não vai participar na assinatura oficial do acordo de paz com Israel, por, apesar de concordar com o cessar-fogo e com a troca de reféns israelitas por prisioneiros palestinianos, não aceita ser desmilitarizado.
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