Em declaração divulgada hoje pelo Grupo de Trabalho sobre Frotas Fantasma, vários Estados - Bélgica, Canadá, Dinamarca, Estónia, União Europeia, Finlândia, França, Alemanha, Islândia, Itália, Japão, Letónia, Lituânia, Países Baixos, Noruega, Polónia, Suécia e o Reino Unido - acordaram reforçar a sua cooperação para impedir as atividades destas embarcações.
"Preocupa-nos profundamente o aumento das práticas de navegação inseguras e ilícitas por determinados operadores, com a colaboração voluntária ou a supervisão negligente de certos atores estatais", acrescentaram no texto.
Este grupo de trabalho reuniu-se em 08 de outubro.
Desde a imposição de sanções da UE às exportações de petróleo russas, em resposta à invasão da Ucrânia, multiplicou-se o uso da chamada frota fantasma para contornar as sanções.
Outros países, como Irão e Coreia do Norte, também têm sido acusados de contornar sanções com uso de frotas de embarcações que desativam os sistemas de rastreio, ocultando assim as suas rotas de navegação.
Alguns analistas calculam que estas frotas fantasma transportam mais de 10% do petróleo marítimo mundial.
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