"O documento inclui princípios com os quais discordamos, incluindo alguns que restringiriam a liberdade de expressão e a nossa independência enquanto instituição", sublinhou Kornbluth numa carta à secretária da Educação, Linda McMahon, divulgada hoje.
A proposta do Governo dos EUA exige que as universidades excluam fatores como "sexo, etnia, raça, nacionalidade, opiniões políticas, orientação sexual, identidade de género e afiliações religiosas" dos seus processos de admissão de estudantes, atribuição de bolsas de estudo e recrutamento de pessoal.
O texto insta-os a aderir às definições biológicas de masculino e feminino para o acesso a casas de banho ou competições desportivas, bem como a "rever as suas estruturas de governação" para evitar uma "ideologia dominante" e a "transformar ou abolir instituições que punem, rebaixam e até incitam à violência contra ideias conservadoras".
As instituições de ensino superior são livres de não aderir a estes princípios se "optarem por abdicar de benefícios federais" em empréstimos estudantis, bolsas, financiamento de investigação ou mesmo impostos.
Os pedidos da administração Trump foram também enviados às universidades do Arizona, Pensilvânia, Sul da Califórnia, Texas e Virgínia, bem como às universidades de Brown, Dartmouth e Vanderbilt.
Estas ainda não responderam, sendo esperadas reações antes de 20 de outubro.
Desde que regressou ao poder, em janeiro, o Presidente norte-americano continuou a aumentar a pressão sobre universidades como Harvard e Columbia, acusadas de antissemitismo por terem tolerado manifestações pró-palestinianas em 2024, nomeadamente congelando as bolsas de investigação do governo federal.
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