O simo e o devastador 'tsunami' provocaram quase 16 mil mortos e cerca de 2.500 pessoas nunca chegaram a ser encontradas, segundo a polícia local.
Através de pedaços de dentes e do maxilar encontrados em fevereiro de 2023, os peritos conseguiram identificar Natsuse Yamana, então com seis anos de idade, na região de Miyagi, norte da ilha principal de Honshu.
Natsuse estava em sua casa, em Yamada, uma cidade costeira na província de Iwate, quando o maremoto a arrastou, acrescentou o porta-voz da polícia local.
"Estamos satisfeitos por termos sido contactados e por receber esta notícia depois de já termos perdido a esperança", declarou a família da vítima em comunicado, citada pelo jornal japonês Asahi Shimbun.
A última vez que foram identificados restos mortais de alguma vítima fatal de Fukushima foi em agosto de 2023.
Em 11 de março de 2011, um sismo de magnitude 9.0 na escala de Richter causou um enorme 'tsunami', que atingiu a central nuclear de Fukushima Daiichi, causando o pior acidente nuclear desde Chernobyl, na Ucrânia, então sob domínio da União Soviética, em 1986.
A empresa responsável, Tepco, o governo japonês e uma série de empresas de engenharia continuam a trabalhar para desmantelar os reatores danificados em Fukushima, o que deverá demorar ainda bastantes anos.
Leia Também: Pelo menos um morto nas Filipinas após sismo de 7,4