"Dia de Colombo, estamos de volta, italianos", frisou Trump, sob aplausos, ao assinar o documento após uma reunião do seu gabinete, numa referência à decisão de assinalar o Dia dos Povos Indígenas no mesmo feriado tomada pelo seu antecessor, o democrata Joe Biden.
A proclamação, enviada pela Casa Branca, celebra o legado de Colombo, apelidando-o de "o herói americano original, um gigante da civilização ocidental e um dos homens mais galantes e visionários que já caminharam sobre a face da Terra", e aprofunda a sua história.
Mas também acusa a "esquerda radical" de travar "uma campanha vil e implacável contra Colombo para apagar a nossa história, caluniar os nossos heróis e atacar a nossa herança", apontando também para os atos de vandalismo contra os seus monumentos nos últimos anos.
"Sob a minha liderança, esses dias acabaram, e a nossa nação ficará agora com uma verdade simples: Cristóvão Colombo foi um verdadeiro herói americano, e cada cidadão está eternamente grato à sua incansável determinação", lê-se na proclamação.
Realçando as origens italianas de Colombo, a proclamação destaca a sua expedição financiada pela Espanha a bordo do Niña, do Pinta e do Santamaría para "descobrir uma nova rota comercial para a Ásia, trazer glória a Espanha e espalhar o evangelho de Jesus Cristo para terras distantes".
Depois de ter chegado em 12 de outubro de 1492 ao que são hoje as Bahamas e de "plantar uma majestosa cruz", Colombo abriu as fronteiras do "Novo Mundo para a Europa" e "preparou o caminho para o triunfo final da civilização ocidental menos de três séculos depois, em 04 de julho de 1776", o nascimento dos Estados Unidos.
O texto conclui com o reconhecimento dos italo-americanos e dos seus contributos para a cultura norte-americana, defendendo o reforço dos laços entre a Itália e os EUA e recomendando "a observância deste dia com cerimónias e atividades apropriadas".
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