A resolução destaca ainda a detenção arbitrária de dois cidadãos espanhóis - Javier Marañón Montero e David Rodríguez Ballesta - e as "condições inaceitáveis da sua prisão", salientando que "o sistema judicial equato-guineense carece de responsabilização e independência face ao regime de Teodoro Obiang", presidente do país.
Os eurodeputados apelam às autoridades para que tomem medidas imediatas e incondicionais, incluindo o respeito pelo direito a um julgamento justo, o levantamento da prisão preventiva e a garantia de acesso a aconselhamento jurídico e a cuidados médicos, sublinhando que Marañón Montero se encontra em greve de fome.
Os eurodeputados recordam ainda que as violações dos direitos humanos e as detenções arbitrárias afetam negativamente as relações da União Europeia com o país, que integra a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), prejudicam a reputação internacional da Guiné Equatorial e travam o investimento e a cooperação.
Hoje foram também votadas resoluções semelhantes, condenando violações de direitos humanos no Haiti e na China.
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