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Texas retirará fundos às cidades com passadeiras com a bandeira LGTBIQ+

O governador do Texas, o republicano Greg Abbott, ameaçou quarta-feira retirar o financiamento público para estradas e transportes às cidades onde existam passadeiras pintadas com as cores da bandeira LGBTIQ+, expressão artística comum em bairros simbólicos para aquela comunidade.

Texas retirará fundos às cidades com passadeiras com a bandeira LGTBIQ+

© JOAQUIN SARMIENTO/AFP via Getty Images

Lusa
09/10/2025 06:42 ‧ há 8 horas por Lusa

Mundo

EUA

A medida surge dois meses depois de o governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, através do Departamento de Transportes, ter pedido a todos os estados do país que eliminassem "distrações" nas estradas, incluindo mensagens políticas ou pinturas artísticas.

 

Isto inclui especificamente as passadeiras com as cores do arco-íris, indicou o próprio secretário de Transportes, Sean Duffy, na sua conta na rede social X.

Para cumprir com os novos "padrões federais", Abbott ordenou ao Departamento de Transportes estadual para "assegurar-se" de que as cidades "eliminem todas as ideologias políticas" das ruas.

"Qualquer cidade que se negue a cumprir com os padrões federais de estradas enfrentará consequências, incluindo a retenção ou negação de fundos estaduais e federais para estradas", afirmou o governador em comunicado.

Nas principais cidades do estado, incluindo Austin, a capital, Santo António ou Houston, existem várias passagens de peões decoradas com as cores da bandeira LGBTIQ+, especialmente em áreas universitárias ou bairros historicamente e culturalmente relevantes para a comunidade.

Nos últimos anos, o Texas aprovou várias leis que restringem os direitos da comunidade LGBTIQ+, focando-se especialmente nas pessoas trans.

Entre estas medidas está incluída a proibição de cuidados médicos de afirmação de género para menores, incluindo bloqueadores de puberdade e terapias hormonais, bem como a restrição de serviços de saúde mental relacionados com a identidade de género.

Além disso, foram criadas leis que impedem a discussão sobre orientação sexual ou identidade de género nas escolas e proíbem a existência de clubes estudantis relacionados com temas LGTBIQ+.

Leia Também: Bruxelas quer acabar com o discurso de ódio contra pessoas LGBTQIA+

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