Quando o multimilionário, um dos homens mais ricos do mundo, comprou a Twitter por 44 mil milhões de dólares, em 27 de outubro de 2022, demitiu de imediato o antigo presidente Parag Agrawal, o diretor financeiro Ned Segal e os diretores da área jurídica Vijaya Gadde e Sean Edgett, a quem acusou de "negligência grave" e "erros intencionais".
Os quatro ex-dirigentes denunciaram um despedimento sem justa causa, a que se seguiram esforços de Musk para "inventar" causas para os mesmos, levaram o caso ao tribunal federal de San Francisco, em março de 2024, reclamando 128 milhões de dólares.
Argumentaram em particular com o facto de Musk ter acelerado a compra da Twitter para os privar de 200 milhões de dólares em 'stock-options' (direito de compra de ações a um preço pré-definido), que se concretizaria no dia seguinte.
A aquisição tumultuosa da Twitter, acompanhada do despedimento de mais de dois terços dos trabalhadores, foi seguida pela apresentação de várias queixas judiciais de ex-empregados, clientes e subcontratados da rede social.
Em março, o multibilionário transferiu a propriedade de Twitter, cujo nome mudou entretanto para X, para a sua start-up de inteligência artificial, a xAI.
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