Um menino de dois anos morreu depois de ser atacado pelos cães da sua ama, enquanto esta dormia a sesta, no sábado.
A tragédia aconteceu na Georgia, nos Estados Unidos da América, noticia o The New York Times.
Kaimir Jones estava aos cuidados de uma ama ilegal quando a sua mãe Adrianna Jones o deixou para ir trabalhar
Nesse dia, Kaimir era a única criança aos cuidados de Stacy Wheeler Cobb, tendo a mulher aproveitado o dia mais calmo para fazer uma sesta.
A mulher, de 48 anos, alega que o fez, pensando que o menino também estaria a dormir. Porém, o menino, ao ver-se sozinho, acabou por ir parar ao jardim da casa, onde foi atacado por dois cães, de raça Rottweiler. O menino terá estado duas horas sozinho.
Quando os paramédicos foram chamados ao local já nada havia a fazer e o seu óbito foi declarado no local.
“Este é um acontecimento trágico e horrível que nunca devia ter acontecido. Por causa de negligência por parte da arguida, uma mãe perdeu um filho”, lamentou Leslie Manahan, chefe da polícia da cidade de Valdosta, em comunicado.
Ama acusada de homicídio em 2.º grau
Na sequência do sucedido, Stacy Wheeler Cobb foi detida pela polícia e presa no estabeleciemnto prisional do condado de Lowndes, acusada de um crime de crueldade infantil em 2.º grau e outro de homicídio em 2.º grau.
Neste dia, a mulher tinha apenas uma criança a seu cargo, mas por norma, refere o NY Times, teria cerca de 10 crianças na sua casa. A mãe diz que os seus cuidados lhe foram altamente recomendados.
Mãe teve pressentimento
A polícia não divulgou a identidade da vítima, sendo que os meios norte-americanos fizeram-no depois de a própria mãe ter lançado uma angariação de fundos para suportar os custos do funeral do filho.
Nessa página, a mãe reconhece que sabia que se tratava de uma creche ilegal, mas que como mãe solteira, que tem de trabalhar, confiava nesta mulher para ficar com o seu filho nos momentos em que não podia fazê-lo.
"Sou também uma mãe trabalhadora e amorosa, que tenta construir uma vida para mim e para o meu filho. Eu estava no trabalho e o meu filho foi assassinado numa creche domiciliária. Uma creche domiciliária que era altamente recomendada", lamenta.
Segundo Adrianna, naquele dia, ao estranhar não receber notícias da mulher durante cerca de 3 horas - algo que não era habitual - decidiu deslocar-se até à creche, onde viria a deparar-se com um "forte aparato policial", recorda.
"A única razão pela qual sei que algo aconteceu é porque a proprietária costuma comunicar-se ao longo do dia e ela não respondia há cerca de 3 horas. A minha intuição como mãe disse-me para sair mais cedo do trabalho e ver o que estava a acontecer", conta, acrescentando que "quando cheguei a polícia já estava a tirar fotografias".
"Foi uma imagem de partir o coração, devastadora e traumatizante que eu não desejaria a ninguém", atira.
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