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Estudo indica Trump como principal disseminador de desinformação nos EUA

O presidente norte-americano, Donald Trump, foi o principal disseminador de desinformação nos Estados Unidos da América (EUA), em 2024, concluiu um estudo do International Center for Jounalists (ICFJ).

Estudo indica Trump como principal disseminador de desinformação nos EUA

© Lusa

Lusa
08/10/2025 11:00 ‧ há 6 horas por Lusa

"O presidente dos EUA, Donald Trump, foi a fonte dominante e distribuidora de desinformação" em 2024, afirmam os autores do estudo "Desarmando a Desinformação: Estados Unidos".

 

O estudo destaca que Trump recorreu a funções das forças políticas domésticas, em vez de atores estatais estrangeiros, como a principal fonte de narrativas de desinformação no discurso político dos EUA.

Além disso, a existência de grupos de WhatsApp e outros espaços digitais fechados muitas vezes atuam como "casulos de informação" que fomentam rumores e outras formas de desinformação.

Desta forma, "a disseminação viral de desinformação e o ataque estratégico a jornalistas surgiram como ameaças interligadas à democracia. Numa era de crescente autoritarismo e retrocesso democrático, as falsidades são frequentemente utilizadas como arma por atores estatais para influenciar a opinião pública, minar o jornalismo e intimidar jornalistas".

Os autores do estudo afirmam que estes fatores são cada vez mais a realidade norte-americana, com Donald Trump a "promulgar narrativas manifestamente falsas" nos últimos anos.

"Os media americanos enfrentam uma profunda crise de informação, num tempo de repressão à liberdade de expressão", lê-se no estudo.

Neste sentido, a confiança na grande imprensa continua a diminuir num clima de crescentes ataques aos media, por parte do Governo Trump.

Cerca 86% dos entrevistados diz ter visto ou ouvido jornalistas a ser assediados ou abusados 'online', o que indica uma ampla visibilidade e normalização de ataques à imprensa.

"Este momento exige não só integridade jornalística e respostas inovadoras a estas ameaças emergentes, mas também uma compreensão clara de como a desinformação se espalha no ecossistema mediático", refere o estudo.

O estudo publicado pelo International Center for Jounalists (ICFJ) teve como base a análise de 10.000 notícias e publicações em meios de comunicação durante 2024, bem como um inquérito a 1.020 americanos.

Leia Também: Portugal e Espanha afetados por desinformação sobre frota da flotilha

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