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Aniversário de ataque do Hamas a Israel marcado por vários protestos

O segundo aniversário do ataque do Hamas a Israel, que desencadeou conflitos que ceifaram dezenas de milhares de vidas e espalharam violência no Médio Oriente, foi hoje marcado por protestos contra a guerra em Gaza.

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© Maryam Majd/Getty Images

Lusa
07/10/2025 19:28 ‧ há 2 horas por Lusa

Em Jacarta, capital da Indonésia, mais de mil manifestantes pró-palestinianos marcharam até à Embaixada dos Estados Unidos, para denunciar o bloqueio israelita a Gaza e a detenção de ativistas da Flotilha Global Sumud na semana passada.

 

Gritando 'Palestina Livre' e agitando bandeiras, os manifestantes apelaram à libertação dos ativistas ainda detidos e condenaram dois anos de ação militar israelita em Gaza, segundo a agência AP.

As autoridades da Indonésia --- o país de maioria muçulmana mais populoso do mundo e que não tem laços formais com Israel --- mobilizaram mais de mil polícias para proteger a embaixada norte-americana. 

O ataque do movimento extremista palestiniano Hamas em outubro de 2023 contra Israel matou 1.219 pessoas, a maioria civis, de acordo com uma contagem da AFP baseada em dados oficiais israelitas.  

Os militantes do movimento, considerado terrorista pelos países ocidentais, fizeram ainda 251 reféns, 47 dos quais permanecem em Gaza. Destes, o exército israelita afirma que 25 morreram. 

A ofensiva retaliativa israelita matou mais de 67 mil palestinianos nos últimos dois anos, de acordo com dados do Ministério da Saúde em território controlado pelo Hamas, que as Nações Unidas consideram credíveis.

Israel acusa o Hamas de usar civis palestinianos como escudos humanos, escondendo os seus guerrilheiros entre a população e em edifícios civis, incluindo escolas e hospitais.  

No aniversário dos ataques, as embaixadas norte-americanas em toda a Europa alertaram os seus cidadãos para se manterem vigilantes, citando potenciais ameaças e protestos.  

No Japão, centenas de manifestantes, incluindo palestinianos, marcharam pelo centro de Tóquio exigindo um cessar-fogo em Gaza e a libertação dos reféns. Protestos semelhantes foram realizados em Osaka e noutras grandes cidades.

Uma vigília à luz de velas pró-palestiniana foi realizada em Taiwan.

O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, criticou os protestos pró-palestinianos planeados nas universidades de todo o país para hoje, considerando-os "antibritânicos".

Num artigo do jornal The Times, Starmer alertou que tais manifestações correm o risco de alimentar o discurso de ódio e o antissemitismo.

"Isto não é o que somos como país. É antibritânico ter tão pouco respeito pelos outros", disse. 

"E isto antes de alguns deles decidirem começar a gritar ódio contra os judeus novamente", criticou o também líder do Partido Trabalhista (esquerda), formação entre a qual o apoio aos movimentos palestinianos é significativo.

A intervenção de Starmer ocorre dias depois de um cidadão naturalizado de origem síria ter atacado a Sinagoga da Congregação Hebraica de Heaton Park, em Manchester. No atentado, dois homens foram mortos e outros três ficaram gravemente feridos.

Após o ataque, as autoridades britânicas reforçaram a segurança em redor das sinagogas e criticaram o aumento do antissemitismo. 

O governo britânico está agora a considerar dar à polícia novos poderes para restringir os repetidos protestos, considerados como tendo um impacto cumulativo negativo na comunidade.

Em Istambul, a icónica Torre de Gálata será iluminada hoje com as cores da bandeira palestiniana para chamar a atenção para a situação humanitária em Gaza, informou o Ministério do Turismo e Cultura da Turquia.

Um protesto estava ainda programado para perto do Consulado de Israel em Istambul.

O Hamas faz parte de uma rede suportada financeira e materialmente pelo Irão, conhecida por "Eixo da Resistência", que inclui também o Hezbollah (Líbano), Jihad Islâmica Palestiniana (Territórios Palestinianos), Huthis (Iémen) e ainda as Forças de Mobilização Popular e as milícias da Resistência Islâmica no Iraque.

Tal como o Irão, estes movimentos fundamentalistas não reconhecem a existência de Israel e advogam a sua destruição. 

Leia Também: Trump promete usar "poder" dos EUA para impor plano de paz para Gaza

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