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Companhia aérea moçambicana aluga Airbus A319 na Ucrânia

A companhia Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) alugou um Airbus A319 na Ucrânia, com capacidade para transportar 144 passageiros, para "reforçar a sua frota", anunciou hoje o Ministério dos Transportes moçambicano.

Companhia aérea moçambicana aluga Airbus A319 na Ucrânia

© Shutterstock

Lusa
07/10/2025 17:33 ‧ há 1 dia por Lusa

"A empresa Linhas Aéreas de Moçambique acaba de alugar mais uma aeronave, na Ucrânia, que vai reforçar a sua frota de transporte aéreo", lê-se numa nota publicada hoje na página da rede social Facebook do Ministério dos Transportes e Logística de Moçambique.

 

Trata-se de uma aeronave Airbus A319 que será operada por uma tripulação ucraniana, num pacote em que está incluída também a "garantia dos serviços de manutenção e seguro", refere-se na nota.

Segundo o ministério moçambicano, a companhia de bandeira conta, atualmente, com seis aeronaves, das quais cinco alugadas e um Bombardier Q400 recentemente adquirido, a primeira em 18 anos.

Em 23 de setembro, o Governo moçambicano reconheceu dificuldades na reestruturação da LAM, mas sublinhou que o objetivo é garantir uma companhia funcional e segura, com a previsão de aquisição de cinco aeronaves até dezembro.

"Nunca dissemos que seria fácil o processo de restruturação da companhia, ainda vamos ter muitas dificuldades pela frente", disse o ministro dos Transportes e Logística, João Matlombe, durante uma visita de três dias à Zambézia, centro de Moçambique, quando questionado pelos jornalistas sobre consecutivas avarias num avião recentemente adquirido pela empresa.

A LAM enfrenta há vários anos problemas operacionais relacionados com uma frota reduzida e falta de investimentos, com registo de alguns incidentes, não fatais, associados por especialistas à deficiente manutenção das aeronaves, estando atualmente num profundo processo de reestruturação.

A estatal moçambicana deixou praticamente de realizar voos internacionais já este ano, concentrando-se nas ligações internas, no âmbito do processo de reestruturação que levou também à entrada de uma nova administração em maio e das empresas públicas HCB, CFM e Emose, como acionistas.

Para minimizar os recorrentes problemas com cancelamento de voos, pretende adquirir cinco aeronaves Boeing 737-700 e avançou, enquanto aguarda esse processo, com um concurso para alugar outras cinco.

Leia Também: Guerra na Ucrânia: Ataque inédito com drones relatado na Sibéria

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