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Paulo Rangel espera libertação rápida dos reféns israelitas

O ministro dos Negócios Estrangeiros português afirmou hoje esperar que a libertação dos reféns israelitas seja rápida com a execução do plano de Trump, após dois anos do ataque do Hamas a Israel.

Paulo Rangel espera libertação rápida dos reféns israelitas

© Getty Images

Lusa
07/10/2025 12:25 ‧ há 1 dia por Lusa

"Hoje lembramos os terríveis ataques do dia 7 de outubro de 2023, prestando homenagem a todas as vítimas e a todos os reféns", referiu o gabinete do ministro dos Negócios estrangeiros Paulo Rangel numa mensagem divulgada na rede social X.

 

O ministro "Paulo Rangel, espera uma rápida libertação dos reféns com a execução rigorosa do Plano Trump. Será um passo fundamental para a paz", lê-se.

Na madrugada de 7 de outubro de 2023, milícias palestinianas lideradas pelo Hamas atacaram várias localidades e uma multidão de pessoas num festival de música, enquanto eram lançados milhares de foguetes contra Israel, causando cerca de 1.200 mortos, a maioria civis, e 251 reféns.

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, líder de um governo de coligação com a extrema-direita e ultraortodoxos religiosos, proclamou que Israel estava em guerra e prometeu aniquilar o Hamas, que responsabilizou pelo pior massacre de judeus desde o Holocausto.

A ofensiva israelita, que começou no mesmo dia, causou até agora mais de 67 mil mortos e 170 mil feridos, segundo o Governo do Hamas, que controla Gaza desde 2007. A ONU considera estes dados como fidedignos.

Do lado israelita, um total de 1.152 militares morreu em combate em Gaza, na Cisjordânia e no Líbano nos últimos dois anos, segundo o Ministério da Defesa israelita.

Israel impôs um bloqueio à entrada de ajuda humanitária no enclave palestiniano e condicionou o trabalho das organizações internacionais no terreno, nomeadamente da ONU, perante acusações de usar a fome como arma de guerra -- cerca de 460 palestinianos morreram por desnutrição desde o início da guerra, incluindo 154 crianças.

No mês passado, uma comissão independente da ONU concluiu que Israel é responsável pela prática de genocídio em Gaza.

As autoridades israelitas negam ambas as alegações e acusam o Hamas, considerado uma organização terrorista, de usar a população como escudo e infraestruturas civis como instalações militares.

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, apresentou um plano de paz com 20 pontos, que teve o acordo do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, enquanto o Hamas aceitou alguns elementos, mas quer negociar outros.

As negociações estão a decorrer, de forma indireta, no Egito, que tem sido um dos mediadores, a par do Qatar e dos Estados Unidos.

Enquanto crescem críticas e apelos internacionais para Israel travar as mortes e facilitar a entrada de ajuda humanitária em Gaza, o Presidente Donald Trump pressiona o Hamas a negociar o acordo de paz, ameaçando o movimento islamita de "aniquilação".

O texto prevê a transferência da administração de Gaza para um órgão palestiniano de tecnocratas independentes, responsável pela gestão dos serviços públicos e municípios e que ficará sob a liderança de um Comité de Paz presidido por Trump e que incluirá também o ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair.

Leia Também: Mortágua junta-se à comitiva do BE após detenção e Portas entra na campanha

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