No segundo aniversário dos ataques que fizeram 1.200 mortos e em que foram raptadas mais de duas centenas de pessoas, os islamitas, citados pelo portal Palestinian Information Center e pelo jornal Filastin, mantêm que marcaram "a primeira linha" no combate contra Israel e pela "libertação da Palestina".
"Dois anos depois, o inimigo (Israel) continua a guerra brutal contra o povo palestiniano, cometendo massacres contra civis indefesos no meio de um silêncio vergonhoso, cumplicidade internacional e um fracasso árabe sem precedentes", declarou o Hamas, que afirma que a retaliação israelita já matou mais de 67 mil pessoas.
Num comunicado, homenageia os dirigentes do grupo responsáveis pelos ataques, incluindo Yahya Sinwar, Saleh al-Aruri e Mohamed al-Deif, e a Hassan Nasrallah, o líder da milícia xiita libanesa Hezbollah, que foi morto em setembro de 2024 num bombardeamento israelita contra Beirute.
O jornal Filastin citou um dirigente da ala política do Hamas, Mahmud Mardawi, que argumentou que durante os ataques de 07 de outubro de 2023, os palestinianos "exerceram o direito à "resistência", uma vez que aconteceram "após décadas de massacres, perseguições e assédio" de Israel.
As declarações do Hamas publicadas hoje ocorrem na mesma altura em que decorrem, desde segunda-feira, negociações indiretas entre a força que controla Gaza, considerada terrorista pelos Estados Unidos e União Europeia, e representantes de Israel, no Egito sobre um eventual cessar-fogo e entrega de reféns.
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