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Mulher em depressão pós-parto matou filha por achar que era "má mãe"

Juíz acredita que Alice matou a filha "com base numa crença de que a melhor forma de a proteger de uma má mãe, seria matando-a".

Mulher em depressão pós-parto matou filha por achar que era "má mãe"

© ShutterStock

Notícias ao Minuto
07/10/2025 10:09 ‧ há 1 dia por Notícias ao Minuto

Uma mulher foi condenada a quatro anos de prisão pela morte da filha, de apenas dois anos. A mulher estaria a enfrentar uma depressão pós-parto.

 

Annabel Mackey desapareceu a 10 de setembro de 2023, tendo sido encontrada pouco depois inconsciente num lago em Hampshire, em Inglaterra.

A menina foi transportada em estado grave para  hospital, onde acabaria por morrer, na tarde seguinte, noticia o Metro.

A sua mãe, Alice, foi esta segunda-feira condenada a quatro anos de prisão. A sentença foi proferida pelo juiz Saini, do Tribunal da Coroa de Winchester, segundo informações do The Guardian.

Mulher em depressão pós-parto

Alice Mackey assumiu a autoria do crime tendo, em tribunal, se concluído que a mãe estava num estado de "responsabilidade diminuída" no momento do incidente, segundo comprovaram dois psiquiatras.

"Concordamos que no momento em que matou a Annabel,  a sua capacidade de formar um julgamento racional estava substancialmente comprometida", reconheceu o juiz Saini, que acrescentou que a mulher matou a filha "com base numa crença de que a melhor forma de a proteger de uma má mãe, seria matando-a".

"Acreditava de forma errada que ela não estava bem sob os seus cuidados e que estaria, aliás, a sofrer consigo", prosseguiu. 

Ouviu-se ainda em tribunal que  a mulher sentia que era má mãe, e que estaria a sofrer de depressão pós-parto, tendo parado de tomar a medicação em janeiro de 2023.

O juiz classificou o caso como “profundamente trágico” e afirmou que Alice Mackey sofria de distúrbios mentais desde o nascimento da filha. Já o seu advogado de Defesa defendeu que Alice era uma mulher de "carácter exemplar" mas partilhou que "após anos de abortos espontâneos e tentativas frustradas de fertilização in vitro", idealizou a maternidade como "um momento de alegria", o que acabou por levá-la para uma "crise profunda".

“Em vez da bolha quente de felicidade que ela esperava, mergulhou na escuridão", lamentou.

Leia Também: Infarmed suspende (alguns) lotes de medicamentos para depressão. Quais?

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