"Temos muita esperança no processo de paz", afirmou o 'chanceler' alemão num depoimento de vídeo entretanto divulgado, reiterando a exigência de que "todos os reféns [tomados pelo movimento islamista Hamas] devem ser libertados imediatamente.
A primeira-ministra italiana frisou que "a resposta militar de Israel foi para lá de qualquer princípio de proporcionalidade", desejando que o plano para Gaza de Trump "não seja desperdiçado".
"O 07 de outubro de 2023 deixou feridas profundas. Ficou nos livros de história como um dia negro para o povo judeu. Hoje, faz dois anos que o Hamas atacou Israel de maneira brutal. Mais de mil cidadãos de Israel perderam a vida: crianças e jovens, homens e mulheres, mães e pais, polícias e soldados", continuou Merz.
O responsável político alemão lembrou que a organização terrorista palestiniana sequestrou 250 pessoas, entre as quais alguns seus concidadãos, que se mantém em poder do Hamas, "a sofrerem coisas inimagináveis há longos dois anos".
Merz mostrou ainda preocupação por aquilo que considera ser uma nova onda de antissemitismo que graça na Alemanha desde o ataque do Hamas contra Israel.
Já a líder italiana definiu o sucedido como "crimes atrozes que transformaram o 07 de outubro em uma das mais obscuras páginas da história", acrescentando que "a violência do Hamas provocou uma crise sem precedentes no Médio Oriente".
"[o plano de Trump] oferece uma oportunidade que não se deve desperdiçar", disse, sublinhando o apoio da medidas defendidas pelo chefe de Estado norte-americano "não só por parte dos países europeus, mas também dos países árabes e islâmicos".
Israel iniciou em 16 de setembro uma grande ofensiva terrestre contra a cidade de Gaza, justificando-a para eliminar o último 'bastião' do Hamas, autor do ataque que vitimou cerca de 1.200 pessoas em Israel.
A invasão militar hebraica levou à deslocação forçada para o sul da Faixa de Gaza de mais de um milhão de pessoas e resultou em dezenas de mortos diariamente naquela cidade, muitos deles civis, num conflito que já matou mais de 66 mil palestinianos, incluindo mulheres e crianças, de acordo com os números do Hamas.
Entretanto, as negociações indiretas entre Israel e o Hamas, que começaram segunda-feira no Egito com o objetivo de pôr fim à guerra, foram "positivas" e devem ser ainda hoje retomadas, disseram hoje à France Presse duas fontes palestinianas.
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