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Ataque israelita mata responsável do Hezbollah no sul do Líbano

O exército israelita reivindicou hoje a morte de duas pessoas, uma das quais responsável do movimento xiita libanês Hezbollah, num ataque que visou o sul do Líbano. 

Ataque israelita mata responsável do Hezbollah no sul do Líbano

© MAHMOUD ZAYYAT/AFP via Getty Images

Lusa
06/10/2025 16:29 ‧ há 1 dia por Lusa

Israel afirmou ter abatido um "membro importante" do movimento que já tinha sobrevivido ao ataque aos 'pagers' a membros do movimento islâmico em 2024, indicou, em comunicado.

 

O exército israelita afirmou ter abatido Hassan Atwi, "um importante terrorista da unidade de defesa aérea do Hezbollah na região de Nabatieh". Atwi "dirigia os esforços de reorganização e rearmamento" dessa unidade e "mantinha contactos com os seus dirigentes no Irão para a compra de equipamento", acrescentou o exército.

Segundo a Agência Nacional de Informação (ANI) libanesa, Hassan Atwi foi morto juntamente com a mulher, que seguia ao volante. O homem tinha ficado ferido e perdera a visão na sequência da explosão dos 'pagers' e rádios portáteis em 2024.

Apesar do cessar-fogo em vigor desde 27 de novembro de 2024, Israel prossegue os ataques, alegando visar combatentes do Hezbollah e infraestruturas do movimento, nomeadamente no sul do país.

A ONU indicou, no início de outubro, que 103 civis tinham sido mortos no Líbano desde o cessar-fogo.

Em setembro de 2024, o serviço de informações externas israelita (Mossad) surpreendeu o mundo com um ataque com 'pagers' explosivos contra membros do Hezbollah, que causou 39 mortos e milhares de feridos, incluindo numerosos civis, indicaram as autoridades libanesas.

A ANI referiu igualmente "dois ataques aéreos" israelitas contra "a região montanhosa de Hermel" (nordeste), na planície do Bekaa.

Num comunicado, o exército israelita afirmou ter atingido "vários alvos terroristas" do Hezbollah "na região do Bekaa", incluindo "bases militares da Força Radwan", unidade de elite da formação pró-iraniana, "onde foram identificados combatentes do Hezbollah".

Enfraquecido pela guerra, que causou mais de 4.000 mortos no Líbano, o Hezbollah - durante muito tempo força política e militar dominante - enfrenta agora fortes pressões para entregar as armas ao Estado libanês, pressionado por Israel.

No início do mês passado, o exército libanês apresentou um plano de desarmamento do Hezbollah e deverá prestar contas ainda hoje sobre o projeto numa uma reunião do Conselho de Ministros.

Leia Também: Hezbollah reitera recusa em desarmar quando assinala morte do ex-líder

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