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Hamas solidário com ativistas de flotilha que alegaram maus-tratos

O grupo terrorista palestiniano Hamas solidarizou-se hoje com os ativistas da flotilha que se dirigia a Gaza, e que se queixaram de alegados maus-tratos durante os dias em que estiveram detidos em Israel.

Hamas solidário com ativistas de flotilha que alegaram maus-tratos

© Esra Hacioglu/Anadolu via Getty Images

Lusa
06/10/2025 15:24 ‧ há 9 horas por Lusa

Citado pelo jornal palestiniano Filastin, o movimento responsável pelo pior ataque de sempre em solo israelita, a 07 de outubro de 2023, considerou que "os horríveis testemunhos" dos ativistas que vão regressando aos seus países de origem indiciam "o nível de brutalidade" do que chamam "ocupação sionista fascista".

 

Os islamitas, que mataram 1.200 pessoas e raptaram mais de 250, desencadeando uma retaliação israelita que já fez mais de 67 mil mortos na Faixa de Gaza, pedem "a todos os países e organizações de direitos humanos" que "tomem medidas urgentes para processar a ocupação", termo com que se referem ao Estado de Israel.

A chamada flotilha Global Sumud, composta por mais de 40 navios e cerca de 450 ativistas que tentaram chegar a Gaza, classificou como "sequestro" a interceção pelas Forças de Defesa de Israel e a transferência forçada das pessoas para o porto de Ashdod, de onde têm vindo a ser deportados nos últimos dias.

Entre os detidos estiveram quatro portugueses, incluindo a coordenadora do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, que foram libertados e chegaram ao aeroporto de Lisboa no domingo.

O Ministro da Segurança Nacional israelita, Itamar Ben Gvir, manifestou no domingo o seu orgulho pelo facto de os detidos terem sido tratados como "terroristas" na prisão onde passaram os últimos dias, apesar de o Governo de Israel ter negado que os ativistas tenham sofrido abusos por parte das forças de segurança.

A polícia israelita declarou hoje também que o tribunal de Bersheba, no sul de Israel, prorrogou até quarta-feira a detenção de uma ativista espanholha da Flotilha Sumud Global, acusada de morder uma funcionária na prisão de Ketziot.

De acordo com o Governo israelita, a funcionária sofreu "ferimentos ligeiros" e a polícia foi chamada a intervir.

Leia Também: Israel deportou mais 171 ativistas da flotilha (incluindo Greta Thunberg)

 

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