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Kyiv realizou o maior ataque dos últimos três anos contra Moscovo

A Rússia anunciou hoje ter intercetado 251 drones ucranianos durante a noite, num dos maiores ataques de Kiyiv em três anos e meio de conflito, particularmente intenso na região do mar Negro.

Kyiv realizou o maior ataque dos últimos três anos contra Moscovo

© REUTERS/Viacheslav Ratynsky/File Photo

Lusa
06/10/2025 07:01 ‧ há 20 horas por Lusa

Desse número, 40 drones foram abatidos sobre a península ucraniana da Crimeia, anexada pela Rússia em 2014, 62 sobre o mar Negro e cinco sobre o mar de Azov, indicou o Ministério da Defesa russo.

 

No domingo, a Rússia lançou o maior ataque, desde o início da guerra na Ucrânia, em 2022, contra a região de Lviv, que faz fronteira com a Polónia, de acordo com o chefe da Administração Militar Regional da Ucrânia, Maksim Kozitskí.

Cerca de 140 drones e 23 mísseis foram direcionados Lviv e o ataque obrigou a Polónia e os seus aliados da NATO (Organização do Tratado do Atlântico Norte) a ativarem o seu alerta máximo e os sistemas de defesa e de reconhecimento.

Desde o início da ofensiva russa, em fevereiro de 2022, Moscovo lança quase diariamente drones e mísseis sobre a Ucrânia, que responde regularmente com ataques ao território russo.

Kiev costuma visar as infraestruturas energéticas russas, mas os ataques são geralmente limitados a algumas dezenas de drones.

Por seu lado, Moscovo intensificou as agressões à rede elétrica ucraniana nos últimos dias, temendo-se uma campanha destinada a mergulhar o país na escuridão com a aproximação do inverno, como aconteceu em 2024.

No final de setembro, Moscovo exercia controlo total ou parcial sobre 19% do território ucraniano, de acordo com a análise da agência de notícias France-Presse (AFP) aos dados fornecidos pelo Instituto para o Estudo da Guerra (ISW), organização norte-americana.

Cerca de 7% - a Crimeia e zonas do Donbass - já estavam sob controlo antes do início da invasão russa em fevereiro de 2022.

Enquanto os esforços diplomáticos empreendidos pelo Presidente norte-americano, Donald Trump, durante o verão para pôr fim ao conflito ficaram paralisados, o avanço do exército russo voltou a abrandar em setembro.

A Rússia conquistou 447 quilómetros quadrados (km²) aos ucranianos, acentuando a desaceleração iniciada em agosto (594 km²) após um pico em julho (634 km²).

Leia Também: Justiça francesa investiga morte de fotojornalista como "crime de guerra"

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