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Governo israelita nega maus-tratos a membros da flotilha sob sua custódia

O Governo israelita negou hoje que as suas forças de segurança tenham maltratado qualquer membro da Flotilha Global Sumud sob a sua custódia, após alguns ativistas deportados terem reportado violações dos seus direitos enquanto estavam detidos.

Governo israelita nega maus-tratos a membros da flotilha sob sua custódia

© Lusa

Lusa
05/10/2025 12:02 ‧ há 7 horas por Lusa

Mundo

Israel

O caso mais destacado é o da ativista sueca Greta Thunberg.

 

De acordo com um 'e-mail' enviado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros sueco a pessoas próximas de Thunberg, obtido pelo jornal britânico The Guardian, a jovem relatou que estava numa cela cheia de percevejos, desidratada e sem comida e água suficientes.

A ativista turca e membro da flotilha Ersin Celik declarou: as forças israelitas "arrastaram a pequena Greta pelos cabelos diante dos nossos olhos, espancaram-na e obrigaram-na a beijar a bandeira israelita".

Em resposta, o Ministério dos Negócios Estrangeiros de Israel afirmou que todas estas declarações não são mais do que "mentiras descaradas" e garantiu que "todos os direitos legais dos detidos estão a ser plenamente respeitados".

"Greta também não se queixou às autoridades israelitas sobre nenhuma destas acusações ridículas e infundadas, porque nunca ocorreram", afirmou o Ministério israelita numa breve declaração na rede social X.

A Flotilha Global Sumud - que pretendia levar ajuda humanitária a Gaza e foi intercetada por Israel na quarta-feira - era composta por cerca de 450 ativistas que viajavam em dezenas de embarcações.

A maioria dos ativistas detidos ainda aguarda a expulsão do território israelita. Entretanto, 137 pessoas de 14 países já foram deportadas de Israel para a Turquia no sábado. Separadamente, quatro parlamentares italianos foram deportados e chegaram a Roma na sexta-feira.

Hoje, o ministro da Defesa israelita, Israel Katz, afirmou que cerca de 900.000 residentes deixaram a Cidade de Gaza, onde o exército israelita está a conduzir operações para expulsar combatentes do movimento islâmico palestiniano Hamas.

"A decisão de ocupar Gaza, o colapso de torres de vários andares e a força das manobras das forças israelitas na cidade (...) levaram à saída de cerca de 900 mil residentes para sul, colocando imensa pressão sobre o Hamas e os países que o apoiam", disse Katz num discurso em Jerusalém.

Antes do início das operações militares na cidade palestiniana, a ONU estimou o número de pessoas a viver na Cidade de Gaza e arredores em cerca de um milhão.

Leia Também: Greta Thunberg "tratada de forma horrível", alegam ativistas da flotilha

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