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Trump insta Israel a "parar imediatamente bombardeamentos" em Gaza

Após o Hamas ter manifestado "disponibilidade" para aceitar o acordo de paz proposto por Donald Trump, o presidente norte-americano instou Israel a "parar imediatamente os bombardeamentos em Gaza" para que os reféns possam ser resgatados com "segurança e rapidez".

Trump insta Israel a "parar imediatamente bombardeamentos" em Gaza

© Christopher Furlong/Getty Images

Márcia Guímaro Rodrigues
03/10/2025 22:31 ‧ há 1 dia por Márcia Guímaro Rodrigues

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou esta sexta-feira que acredita que o grupo islamita palestiniano Hamas "está pronto para uma paz duradoura" em Gaza e instou Israel a "parar imediatamente os bombardeamentos" para que seja possível "resgatar os reféns com segurança e rapidez". 

 

"Com base na declaração que o Hamas acabou de emitir, acredito que eles estão prontos para uma PAZ duradoura. Israel deve parar imediatamente os bombardeamentos em Gaza, para que possamos resgatar os reféns com segurança e rapidez! Neste momento, é muito perigoso fazer isso", escreveu Trump na rede social Truth.

"Já estamos a discutir os detalhes a serem acertados. Não se trata apenas de Gaza, trata-se da tão almejada PAZ no Médio Oriente", acrescentou.

A posição de Trump surgiu após o Hamas ter manifestado "disponibilidade" para aceitar alguns pontos do plano do presidente norte-americano para Gaza, incluindo a libertação dos restantes reféns - vivos ou mortos.

Num comunicado, citado pela Al Jazeera, o Hamas manifestou a "sua disponibilidade para entrar imediatamente em negociações através de mediadores para discutir os detalhes" do acordo.

O grupo islamita disse ainda concordar em entregar a administração de Gaza a um organismo independente de tecnocratas palestinianos, "com base no consenso nacional palestiniano e no apoio árabe e islâmico".

"Outras questões mencionadas na proposta do presidente Trump sobre o futuro da Faixa de Gaza e os direitos legítimos do povo palestiniano estão relacionadas com uma posição nacional unificada e com as leis e resoluções internacionais relevantes", acrescentou, frisando que estas questões "serão abordadas através de uma estrutura nacional palestiniana abrangente, na qual o Hamas participará e contribuirá de forma responsável".

A declaração também não menciona o desarmamento do Hamas, exigência israelita fundamental incluída na proposta do presidente norte-americano.

Também esta sexta-feira, Donald Trump tinha feito um ultimato ao Hamas para um alcançar um acordo até às 23h00 (hora de Lisboa) de domingo.

Numa mensagem na rede social Truth Social, Trump avisou que, se o acordo "de última hora" não for alcançado, "o caos instalar-se-á contra o Hamas como nunca antes", acrescentando que a maioria dos combatentes do movimento se encontra "cercada e militarmente encurralada", e poderão ser "rapidamente exterminados".

O presidente norte-americano apelou também "a todos os palestinianos inocentes" para que abandonem "imediatamente esta área potencialmente mortal" rumo a zonas mais seguras, sem especificar a que áreas se referia.

Recorde, no link abaixo, o plano de Donald Trump, ponto por ponto:

Eis o plano de 20 pontos de Trump para alcançar a paz em Gaza

Eis o plano de 20 pontos de Trump para alcançar a paz em Gaza

O presidente norte-americano, Donald Trump, apresentou o seu plano de 20 pontos para alcançar a paz em Gaza, esta segunda-feira, um dia depois de ter prometido "algo especial" nas negociações.

Notícias ao Minuto com Lusa | 19:27 - 29/09/2025

Israel declarou a 7 de outubro de 2023 uma guerra na Faixa de Gaza para "erradicar" o Hamas, horas depois de este ter realizado em território israelita um ataque de proporções sem precedentes, matando cerca de 1.200 pessoas, na maioria civis. 

Desde 2007 no poder em Gaza e classificado como organização terrorista pelos Estados Unidos, a União Europeia e Israel, o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) fez também nesse dia 251 reféns, cerca de 40 dos quais continuam em cativeiro. 

A guerra na Faixa de Gaza fez dezenas de milhares de mortos, de acordo com números das autoridades locais, que a ONU considera fidedignos, e um desastre humanitário que tem forçado cerca de dois milhões de residentes a deslocarem-se repetidamente dentro do enclave. 

[Notícia atualizada às 22h55]

Leia Também: Hamas diz estar "pronto" para aceitar plano de Trump e libertar reféns

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