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Oito parques moçambicanos vão ter reforço de 351 guardas florestais

A Administração Nacional das Áreas de Conservação (ANAC) vai contratar 351 guardas florestais para oito parques e reservas protegidas de Moçambique, incluído 77 para o Parque Nacional de Maputo, elevado a Património Mundial da Humanidade.

Oito parques moçambicanos vão ter reforço de 351 guardas florestais

© Lusa

Lusa
03/10/2025 07:28 ‧ há 17 horas por Lusa

Segundo o edital de um concurso lançado pela ANAC por 15 dias, o recrutamento envolve ainda 102 vagas para o Parque Nacional do Limpopo, 66 para a Reserva Especial de Niassa, 53 para o Parque Nacional de Mágoè, 20 para o Parque Nacional do Zinave e 19 para o Parque Nacional de Bazaruto.

 

O recrutamento incluiu ainda cinco vagas para guardas no Parque Nacional de Chimanimani e nove para o Parque Nacional de Banhine, de acordo com o mesmo edital.

A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO, na sigla em inglês) inscreveu em 13 de julho o Parque Nacional de Maputo -- que vai ser reforçado com 20 guardas e 57 fiscais neste concurso - na lista do Património Mundial da Humanidade.

A inscrição foi adotada durante a 47.ª reunião da organização, que decorreu em Paris, com a UNESCO a destacar que o parque "inclui ecossistemas terrestres, costeiros e marinhos, e abriga quase cinco mil espécies".

O parque complementa os valores de conservação de iSimangaliso, parque contíguo da África do Sul que já tinha a mesma classificação, "aprimorando a proteção da biodiversidade em todo ecossistema da região de Maputo", acrescentou a organização.

A UNESCO indicou ainda que apresenta "habitats diversos, incluindo lagos, lagoas, mangais e recifes de corais", tal como longas praias, dunas, pântanos, extensas zonas húmidas, diversas ervas, fornecendo um habitat para uma gama de espécies marinhas da África Austral, destacando-se igualmente a sua conservação de longa data.

Dados oficiais do Governo moçambicano de 2023 indicavam que cerca de 70 guardas e fiscais de Florestas e Fauna Bravia morreram desde 2020, em serviço, nas áreas protegidas em Moçambique, nomeadamente em ataques de animais e caçadores furtivos, num efetivo total que ronda o milhar de profissionais, para necessidades reconhecidas de 2.500.

Moçambique possui 14 importantes regiões ecológicas, algumas das quais consideradas de importância global.

A Rede Nacional das Áreas de Conservação engloba aproximadamente 26% do território moçambicano e compreende 19 parques e reservas nacionais, 20 coutadas oficiais, e uma variedade de outras categorias de áreas de conservação, cuja monitorização é garantida por estes fiscais.

Leia Também: OIM entrega centro de saúde e casas a famílias deslocadas em Nampula

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