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Bebé da capa de 'Nevermind' perde processo contra os Nirvana (outra vez)

Um juiz federal rejeitou o processo movido por Spencer Elden contra os Nirvana, depois de o homem ter alegado ter sido vítima de pornografia infantil, por surgir sem roupa na capa do segundo álbum da banda.

Bebé da capa de 'Nevermind' perde processo contra os Nirvana (outra vez)

© Shutterstock

Daniela Filipe
02/10/2025 20:40 ‧ há 4 dias por Daniela Filipe

Mundo

EUA

Um juiz federal voltou a rejeitar o processo movido por Spencer Elden, que alegou ter sido vítima de pornografia infantil, por surgir sem roupa na capa do segundo álbum da banda Nirvana, ‘Nevermind’.

 

O juiz Fernando M. Olguin considerou, numa decisão proferida na terça-feira, que a fotografia de Elden a nadar atrás de uma nota de um dólar presa a um anzol poderia ser equiparada a "uma fotografia de família de uma criança nua a tomar banho", pelo que era "claramente insuficiente para sustentar uma conclusão de lascívia".

"Nem a pose, nem o ponto focal, nem o cenário, nem o contexto geral sugerem que a capa do álbum apresente uma conduta sexualmente explícita", complementou.

O magistrado realçou ainda que os pais de Elden estiveram presentes na sessão fotográfica e que o fotógrafo, Kirk Weddle, era seu amigo próximo. Recordou, além disso, que o queixoso "beneficiou financeiramente por aparecer na capa do álbum", tendo em conta as ocasiões em que foi pago para "reencenar a fotografia". Elden, atualmente com 34 anos, também vendeu pósteres autografados, tatuou ‘Nevermind’ no peito, enviou um postal de agradecimento a Weddle, "com uma ilustração feita à mão da capa do álbum", e referia-se a si mesmo como "bebé Nirvana".

"As ações de Elden face ao álbum ao longo do tempo são difíceis de conciliar com as suas alegações de que a capa constitui pornografia infantil e de que sofreu sérios danos como consequência", apontou o juiz.

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O advogado da banda, Bert Deixler, mostrou-se satisfeito por o tribunal ter "encerrado este caso sem mérito e libertado os [seus] clientes do estigma de falsas alegações".

Já o representante legal de Elden, James Marsh, assegurou que o queixoso recorrerá da decisão.

"Enquanto a indústria do entretenimento priorizar os lucros em detrimento da privacidade, consentimento e dignidade das crianças, continuaremos a nossa busca por consciencialização e responsabilização", disse, em declarações à Rolling Stone.

Recorde-se que Elden processou a banda e a editora Universal Music Group pela primeira vez em 2021, quando tinha 30 anos. O processo foi rejeitado em 2022, depois de Olguin ter alegado que tinha passado o prazo de prescrição. Contudo, um tribunal federal anulou esta decisão, no final de 2023.

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