"Como alertei na ONU: a fraqueza face ao terrorismo só traz mais terrorismo. Só a força e a unidade podem derrotá-lo", disse Netanyahu, num comunicado divulgado pelo seu gabinete após o fim do Yom Kippur, o dia mais sagrado do calendário judaico.
O chefe de Governo israelita transmitiu ainda solidariedade à comunidade judaica britânica, afirmando que Israel se unia "ao luto das famílias das vítimas" e que partilhava "de coração" a dor da comunidade atingida.
Pouco antes, o ministro dos Negócios Estrangeiros israelita, Gideon Sa'ar, já tinha manifestado a sua consternação perante o ataque ocorrido hoje junto à sinagoga de Heaton Park, em Manchester, acusando as autoridades britânicas de não conseguirem conter o aumento do antissemitismo no país.
"Estou consternado com o ataque mortal perto da Sinagoga de Heaton Park, em Manchester, na manhã do dia mais sagrado para o povo judeu: o Yom Kippur", escreveu Sa'ar na rede social X.
A polícia britânica confirmou que o ataque em Manchester, no qual morreram duas pessoas e quatro ficaram feridas, foi classificado como um ato de terrorismo.
Em conferência de imprensa, o chefe da polícia da Grande Manchester, Stephen Watson, confirmou que as duas vítimas mortais eram membros da comunidade judaica e que quatro pessoas continuam hospitalizadas em estado grave.
O suspeito do ataque foi abatido a tiro pela polícia à porta da sinagoga, depois de ter lançado um carro contra fiéis e iniciado um esfaqueamento durante as orações de Yom Kippur.
O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, regressou antecipadamente de uma cimeira europeia em Copenhaga para liderar o comité de emergência do Governo, prometendo reforço policial junto a sinagogas em todo o país.
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