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"Ele apareceu do nada". Com suspeita de apendicite acabou a ter bebé

Quando chegou ao hospital, os médicos "decidiram fazer um TAC [tomografia computarizada] assim como um ultrassom para pôr de parte a possibilidade de gravidez”, contou a jovem. “Foi nessa altura que encontraram uma cabeça e um pé.”

"Ele apareceu do nada". Com suspeita de apendicite acabou a ter bebé

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Carolina Pereira Soares
02/10/2025 19:30 ‧ há 1 dia por Carolina Pereira Soares

Megan Isherwood, de 26 anos, foi levada de urgência para um hospital no Reino Unido sob a suspeita de uma apendicite. Horas depois, e sem qualquer sintoma que o sugerisse, deu à luz.

 

No dia em que foi levada para o hospital, Megan acordou durante a tarde, por volta das quatro horas, a sentir-se doente, como se tivesse pouco açúcar no sangue. Inicialmente, não deu grande importância à situação, mas a colega de casa, Gabbie, apressou-a a ir para o hospital quando a viu com um semblante “terrível” e “debruçada” com dores.

“Eu tenho uma tolerância à dor bastante alta, por isso, ela percebeu logo que alguma coisa tinha de estar errada comigo”, disse Megan ao The Mirror.

Gabbie ligou para o 112 e numa hora a ambulância estava à porta do apartamento das raparigas. Megan contou que os paramédicos fizeram uma avaliação do seu estado, concluindo que ela estava a sofrer uma apendicite, devido às queixas da jovem: dores no lado direito do seu corpo, batimentos cardíacos acelerados e náusea.

Pelas 17h30, a Megan estava a chegar ao hospital e a ser levada para a unidade de cuidados intensivos. Foi já quando estava a ser assistida por um médico que “sangue jorrou” de si e ensopou a cama. Rapidamente, foi levada para uma sala, onde lhe disseram que “15 médicos estavam de volta de si a tentar perceber qual era o problema”.

“Eles decidiram fazer um TAC [tomografia computorizada] assim como um ultrassom para pôr de parte a possibilidade de gravidez”, contou a jovem. “Foi nessa altura que encontraram uma cabeça e um pé.”

Uns dias antes de entrar no que, depois veio a saber, era trabalho de parto, Megan tinha feito um teste de gravidez que tinha dado negativo: “Eu não tinha barriga ou quaisquer sintomas. Ele apareceu do nada”.

Assim que viram a criança, os médicos apressaram-se a transferir a jovem para um hospital com serviço de obstetrícia. No caminho para lá, um dos paramédicos disse-lhe para os avisar se precisasse de empurrar.

“Assim que ela disse isso, foi como se se acendesse uma luz e eu simplesmente precisava de empurrar. Logo a seguir, disseram-me: ‘Parabéns, é um menino’. Fiquei tão chocada e nervosa que não consegui acreditar no que tinha acabado de acontecer”, relatou.

Mas os problemas ainda não tinham terminado: o bebé nasceu prematuro e em poucos minutos de vir ao mundo parou de respirar, começando a ficar azul.

Os paramédicos conseguiram manter a criança viva enquanto não chegavam ao hospital e lá foi rapidamente levado para o unidade de cuidados intensivos neonatais.

Lá, os médicos informaram Megan que tanto ela como o bebé sofriam de uma infeção, sendo diagnosticados com uma septicemia e tratados com recurso a antibióticos.

Horas depois do nascimento, Megan pode, finalmente, ver o filho, a quem chamou Jackson, pela primeira vez.

“Continuava sem parecer real. Eu só pensava para mim mesma: ‘De onde é que tu viste?’”

Uns dias depois, Jackson voltou a parar de respirar, mas uma equipa de médicos que estava de prontidão rapidamente pôs mãos à obra e conseguiu tratar a criança a tempo.

“Ele não se deu a conhecer antes de nascer, mas ficou definitivamente conhecido depois de quase morrer duas vezes”, considerou a mãe. “Eu não mudaria nada sem ser que o Jackson me tivesse dito que andava por aqui antes de nascer”, brincou.

Mãe e filho tiveram alta no dia 25 de setembro e, desde aí, tem estado ambos a aprender como viver um com o outro. Megan acredita que o pai de Jackson é um homem com quem não se encontra neste momento numa relação, sem especificar se ele está envolvido ou não na vida da criança.

À sua volta, a comunidade uniu-se para a apoiar e ajudar a lidar com o recém-nascido, que chegou como uma surpresa para todos.

“Quando eu disse à minha família eles não conseguiam acreditar - e eu também ainda não consigo”, confessou.

Megan acrescentou que Jackson está ótimo e que ambos têm “tudo o que precisam”.

Leia Também: Quarto português na flotilha é estudante: "Não sou ativista experiente"

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