De acordo com um comunicado do Ministério do Interior saudita, as duas novas execuções aconteceram na região de Al-Qassim, no centro-norte do país, depois de um tribunal especial ter considerado os dois cidadãos sauditas culpados de terrorismo.
O comunicado, que não especificou datas, referiu que ambos "contribuíram para a fundação de uma organização terrorista, assim como para o fabrico de explosivos e munições com o objetivo de assassinar membros das forças de segurança e perturbar a estabilidade e a segurança da sociedade saudita".
A Organização Europeia-Saudita para os Direitos Humanos (ESOHR) elevou em setembro o número das execuções para 283, alertando que esta é uma "cifra recorde e sem precedentes" para um só ano.
Várias organizações internacionais e regionais de defesa dos direitos humanos alertaram para o crescente número de execuções na Arábia Saudita, que no ano passado atingiu as 345 mortes, por crimes como terrorismo, tráfico de droga e assassínio, o número mais elevado registado no país, segundo as ONG.
Até 05 de agosto, as autoridades sauditas executaram pelo menos 241 pessoas, com 22 execuções em apenas uma semana, de acordo com a organização internacional de direitos humanos Reprieve, que alertou que o número de execuções este ano superaria todos os recordes anteriores se continuasse neste mesmo ritmo.
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