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Italianos da flotilha serão transferidos para Israel e expulsos

Os membros italianos da Flotilha Global Sumud, que transporta ajuda para Gaza, uma vez intercetados, serão transferidos para Israel "sem violência" e depois expulsos, anunciou hoje o ministro dos Negócios Estrangeiros italiano, Antonio Tajani.

Italianos da flotilha serão transferidos para Israel e expulsos

© Antonio Masiello/Getty Images

Lusa
01/10/2025 20:09 ‧ há 20 horas por Lusa

"A abordagem estava prevista. Temos estado em contacto com o Governo de Israel e pedi ao ministro (dos Negócios Estrangeiros, Gideon) Sa'ar para que não houvesse ações violentas por parte das Forças Armadas de Telavive. Isso foi-me garantido", declarou Tajani em declarações à televisão pública RAI.

 

Explicou ainda que os planos atuais preveem que, uma vez abordada a flotilha, pelo menos os italianos serão transferidos para o porto israelita de Ashdod e depois expulsos com outros europeus por via aérea, especificou.

Por enquanto, Tajani pediu para que seja mantida a "calma" e explicou que os porta-vozes da flotilha lhe garantiram que a sua intenção é "não reagir" a uma eventual abordagem.

Na mesma linha, o ministro da Defesa, Guido Crosetto, pediu que "tudo decorra com calma e bom senso para que não haja nenhum problema".

"É importante que o que acontecer na próxima hora seja sem violência, sem que ninguém se magoe ou corra qualquer risco. Tanto a tripulação como as autoridades israelitas estão preparadas", disse.

De acordo com o ministro, todos os barcos da flotilha foram cercados por embarcações israelitas no mar em frente a Gaza.

"Todos os barcos estão cercados e devem ser transferidos para o porto de Ashdod, onde cada país deverá cuidar dos seus compatriotas", declarou também em declarações à televisão pública RAI.

O Governo de Giorgia Meloni pediu a máxima cautela à flotilha e mediou para lhes propor a entrega da ajuda humanitária ao pessoal do Patriarcado de Jerusalém em Chipre, oferta rejeitada pelos organizadores da iniciativa.

A flotilha humanitária, composta por cerca de 50 embarcações (incluindo uma com bandeira portuguesa), partiu de Espanha com o objetivo de romper o bloqueio israelita e entregar mantimentos à Faixa de Gaza, iniciativa rejeitada por Telavive que argumenta que a ação é apoiada pelo grupo extremista palestiniano Hamas.

Três portugueses -- a líder bloquista, Mariana Mortágua, o ativista Miguel Duarte e a atriz Sofia Aparício -- integram a Flotilha Global Sumud, que foi intercetada por navios israelitas quando se encontrava a cerca de 80 milhas náuticas de Gaza.

[Notícia atualizada às 20h59]

Leia Também: Turquia retira 11 pessoas da flotilha humanitária a caminho de Gaza

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