Num comunicado divulgado nos seus canais oficiais, a organização islamita classificou as declarações de Katz como uma "flagrante manifestação de arrogância e desprezo pela comunidade internacional e pelos princípios do direito internacional e humanitário".
As críticas surgem após o Exército israelita ter anunciado, também hoje, que não permitirá a entrada de pessoas externas na cidade de Gaza, reforçando o isolamento da capital do enclave, onde decorre uma invasão terrestre.
De acordo com fontes militares israelitas citadas pela imprensa local, o bloqueio foi consolidado após o encerramento da autoestrada costeira Al Rashid, a norte.
Israel lançou a 16 de setembro uma nova ofensiva terrestre contra a cidade de Gaza, impondo ordens de evacuação forçada a sul do território, que afetam mais de um milhão de residentes.
Desde então, os combates intensificaram-se, com registo diário de dezenas de mortos, muitos deles civis, segundo as autoridades locais.
A ofensiva israelita na Faixa de Gaza começou após os ataques do Hamas de 07 de outubro de 2023 e já causou quase 66.000 mortos, incluindo mais de 20.000 crianças, de acordo com números divulgados pelas autoridades de saúde do enclave.
Relatores de direitos humanos da ONU, organizações internacionais e vários países classificaram a operação militar como genocídio, acusação rejeitada por Israel, que afirma estar a agir em legítima defesa.
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