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Hutis reivindicam ataque que deixou navio holandês à deriva

Os rebeldes Hutis reivindicaram hoje a responsabilidade pelo ataque de segunda-feira, que deixou um navio com bandeira dos Países Baixos à deriva ao largo do Iémen, após os 19 tripulantes terem sido retirados.

Hutis reivindicam ataque que deixou navio holandês à deriva

© Lusa

Lusa
01/10/2025 04:44 ‧ há 1 dia por Lusa

Mundo

Huthis

O navio 'MV Minervagracht' foi atacado "porque o seu proprietário violou a proibição de entrada em portos na Palestina ocupada", afirmaram os Hutis, alegando ter utilizado um "míssil de cruzeiro".

 

O cargueiro holandês "está agora em perigo de naufrágio", acrescentou o porta-voz militar dos Hutis, o brigadeiro-general Yahya Saree, num comunicado divulgado pela Saba, a agência de notícias oficial dos rebeldes.

De acordo com a empresa britânica de segurança marítima Ambrey, o mesmo navio foi atacado anteriormente a 23 de setembro, a caminho do Djibuti.

Na terça-feira, a missão naval da União Europeia (UE) no mar Vermelho anunciou que a embarcação permanecia à deriva no golfo de Áden, uma rota crucial para o comércio global.

Num comunicado, a missão Aspides referiu que "as fases de recuperação de pessoal e evacuação médica foram concluídas" e todos os tripulantes "foram transferidos para o Djibuti em segurança".

Dez dos tripulantes foram transportados por uma fragata grega, oito por uma fragata francesa e um, em estado grave, por um helicóptero também francês, precisou a Aspides.

A missão reiterou o "total compromisso" com a proteção da vida dos marinheiros, com a "contribuição para a liberdade de navegação" e com o "reforço da segurança marítima" na região.

A empresa responsável pela operação do navio, Spliethoff, com sede em Amesterdão, disse que dois tripulantes ficaram feridos e que o ataque causou "danos consideráveis" à embarcação.

Inicialmente, o Centro Conjunto de Informação Marítima, supervisionado pela Marinha dos EUA, afirmou que o Minervagracht não tinha ligações a Israel, mas uma nota divulgada na terça-feira afirmava que o centro estava a "rever as afiliações da embarcação em busca de possíveis ligações a Israel".

Os rebeldes, que controlam grande parte do Iémen, prometeram atacar interesses israelitas na região em protesto contra a ofensiva de Israel na Faixa de Gaza, controlada pelo grupo extremista palestiniano Hamas.

A guerra em curso foi desencadeada pelo ataque do Hamas no sul de Israel em 07 de outubro de 2023, que causou cerca de 1.200 mortos e 251 reféns, segundo as autoridades israelitas.

Mais de 66 mil pessoas foram mortas pelo exército israelita na ofensiva de retaliação que se seguiu, segundo dados das autoridades locais de saúde controladas pelo Hamas, considerados fiáveis pela ONU.

Tanto os rebeldes do Iémen como o Hamas integram o chamado "eixo de resistência" a Israel, liderado pelo Irão.

Trata-se de uma coligação de grupos extremistas de que faz parte também o Hezbollah libanês, igualmente envolvido no conflito de Gaza a partir do sul do Líbano.

Leia Também: Subiu para oito o número de mortos em ataque israelita no Iémen

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