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Personalidades pedem proteção diplomática francesa e belga para flotilha

Um coletivo de artistas e personalidades apelou hoje aos governos francês e belga para que garantam "proteção diplomática" à flotilha internacional que está a caminho de Gaza, que alega que tem sofrido ataques de drones na sua rota.

Personalidades pedem proteção diplomática francesa e belga para flotilha

© Esra Hacioglu/Anadolu via Getty Images

Lusa
27/09/2025 15:57 ‧ há 5 dias por Lusa

"Pedimos ação imediata dos governos francês e belga para garantir o acesso humanitário a Gaza e pôr fim ao genocídio do povo palestiniano", escreveram mais de 140 artistas, criadores de conteúdos, escritores e jornalistas num artigo de opinião no semanário francês Nouvel Obs.

 

A Flotilha Global Sumud é composta por cerca de 50 navios com ativistas, políticos, jornalistas e médicos de mais de 40 nacionalidades, incluindo três portugueses: a deputada e coordenadora do BE Mariana Mortágua, o ativista Miguel Duarte e a atriz Sofia Aparício.

Os signatários, incluindo os cantores Zaho de Sagazan e Angèle, o DJ Snake e a influenciadora Lena Situations, exigem "proteção da flotilha", que pretende "quebrar o bloqueio israelita" e levar ajuda humanitária à Faixa de Gaza, mas também "proteção diplomática e consular para os barcos que transportam cidadãos franceses e belgas".

A flotilha partiu de Barcelona, Espanha, no início deste mês e tem denunciado vários ataques de drones durante a sua rota.

No artigo publicado hoje, as personalidades sublinham que "16 países, incluindo Espanha e Irlanda, concederam proteção diplomática aos seus cidadãos a bordo da flotilha, e que Itália e Espanha enviaram navios militares para garantir a sua proteção, (mas) o Presidente francês e o primeiro-ministro belga permanecem em absoluto silêncio sobre o destino dos seus cidadãos".

No entanto, "o direito internacional exige que a França, a Bélgica e todos os Estados protejam os civis em zonas de conflito e permitam a entrega de ajuda humanitária", sublinham os subscritores.

Esta semana, elementos da flotilha apelaram à comunidade internacional e a organizações de direitos humanos para pressionarem Israel a pôr fim aos "ataques" contra os membros da iniciativa.

Para hoje está previsto que uma dúzia de embarcações da Flotilha da Liberdade (FFC) e do coletivo Milhares de Mulheres para Gaza (TMTG) deixem o porto da cidade siciliana de Catânia (sul da Itália) para se juntarem à tentativa de romper o bloqueio israelita a Gaza.

Embora a iniciativa não faça parte da Flotilha Global Sumud, os organizadores confirmaram que as duas iniciativas são "aliadas" e manterão contacto diário.

A guerra em Gaza, que dura há quase dois anos e que já causou a morte a mais de 65.000 palestinianos, foi desencadeada pelo ataque do movimento islamita palestiniano Hamas contra Israel, a 07 de outubro de 2023.

Em agosto, a ONU declarou o estado de fome no território palestiniano, sujeito a um rigoroso bloqueio por parte de Israel desde o início do conflito.

Leia Também: Após contratempos, flotilha estima chegar a Gaza no prazo de 5 a 8 dias

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