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MNE venezuelano diz na ONU que país não é "uma ameaça para nenhuma nação"

O ministro dos Negócios Estrangeiros da Venezuela, Yván Gil, afirmou esta sexta-feira que seu país não é "uma ameaça para nenhuma nação", ao intervir no quarto dia da 80ª sessão da Assembleia Geral da ONU, em Nova Iorque.

MNE venezuelano diz na ONU que país não é "uma ameaça para nenhuma nação"

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Lusa
27/09/2025 04:25 ‧ há 16 horas por Lusa

Mundo

ONU

"Reafirmamos perante o mundo que a Venezuela não foi, não é, nem nunca será uma ameaça para nenhuma nação", afirmou Gil no discurso, em representação do Presidente do país, Nicolás Maduro.

 

A intervenção do chefe da diplomacia venezuelana teve como pano de fundo a tensão entre Caracas e Washington devido ao envio de navios de guerra norte-americanos para o mar do Caribe, com o argumento, segundo a Casa Branca, de combater o narcotráfico, e que o governo de Maduro denuncia como uma tentativa de "mudança de regime".

Gil advertiu que "como a Venezuela não pode ser acusada de possuir armas de destruição maciça ou armas nucleares", hoje, disse ele, "inventam-se mentiras vulgares e perversas" contra o país, "para justificar uma ameaça militar milionária", que classificou de "atroz, extravagante e imoral".

"O povo venezuelano ama a paz e, por isso, está sempre pronto para defendê-la. Não nos assustam ameaças, mentiras ou canhões", enfatizou.

Nesse sentido, o ministro das Negócios Estrangeiros reafirmou o compromisso de Caracas com a construção, segundo ele, de um mundo "de respeito ao direito internacional, sem impérios hegemónicos nem belicistas" e onde "os povos do sul global" tenham garantido o seu "direito à paz e ao futuro".

Além disso, manifestou a solidariedade para com a Palestina, Cuba e Nicarágua, e expressou o apoio de Caracas ao Presidente da Rússia, Vladimir Putin, no que chamou "a luta contra o neonazismo e a agressão militarista do Ocidente".

Desde agosto, os EUA intercetaram quatro embarcações alegadamente ligadas ao narcotráfico no Caribe, das quais, pelo menos três, segundo Washington, vinham da Venezuela.

O Executivo venezuelano, juntamente com os demais poderes públicos do país, estuda desde terça-feira um decreto que pode vir a declarar o "estado de comoção externa em todo o território".

A NBC News informou esta sexta-feira, citando dois funcionários anónimos dos Estados Unidos próximos do assunto, que o Exército do país já está a preparar planos para atacar narcotraficantes em território venezuelano dentro de algumas semanas.

Leia Também: China condena "ingerência nos assuntos da Venezuela" e critica EUA

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