A reunião, que gerou aparente confusão devido à natureza invulgar da convocação de comandantes militares, tem como objetivo que Hegseth apresente a nova visão da administração Trump ao departamento, que acaba de ser renomeado Departamento de Guerra, noticiaram hoje vários meios de comunicação social norte-americanas.
Esta medida mais recente está em linha com aquilo a que Pete Hegseth e Donald Trump chamaram "ética do guerreiro", uma visão que procura reavivar uma atitude mais intimidante no seio das Forças Armadas e inclui a eliminação das políticas de diversidade, equidade e inclusão (DEI, na sigla em inglês), que o atual governo dos EUA tem atacado em várias frentes.
"Trata-se de mostrar a nova imagem das Forças Armadas sob a atual presidência", explicou um responsável da Casa Branca à estação CNN, um dos órgãos de comunicação que citaram hoje fontes próximas do assunto para revelar o motivo da invulgar reunião.
A reunião será realizada na terça-feira numa base do Corpo de Fuzileiros Navais em Quantico, Virgínia, a cerca de 60 quilómetros de Washington.
Hegseth, um veterano do Exército, tem manifestado repetidamente o seu desprezo pelos altos funcionários que, segundo ele, introduziram a ideologia liberal na cultura militar dos EUA.
O atual secretário da Defesa demitiu vários generais desde que assumiu o cargo no início deste ano e, em maio, anunciou a sua intenção de reduzir o número de generais e almirantes de quatro estrelas em pelo menos 20%.
De acordo com os 'media' norte-americanos, a convocação desta reunião pode também servir de ponto de partida para novas 'purgas' no Exército.
Leia Também: Há "entendimento" com Trump sobre cessar-fogo em Gaza, diz Erdogan