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Descobertas dezenas de "vítimas civis" após ataques aéreos do Exército no Níger

Dezenas de "vítimas civis" foram descobertas após ataques aéreos do Exército do Níger no início da semana contra 'jihadistas' no oeste do país da África Ocidental, perto do Mali, adiantaram na sexta-feira fontes das autoridades locais.

Descobertas dezenas de "vítimas civis" após ataques aéreos do Exército no Níger

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Lusa
27/09/2025 06:55 ‧ há 5 dias por Lusa

Mundo

Níger

O Níger enfrenta ataques na zona ocidental do país por parte de grupos ligados à Al-Qaeda e à organização Estado Islâmico, que a junta que assumiu o poder há dois anos luta para conter.

 

Na segunda-feira, "ataques do exército visaram terroristas em motos e houve dezenas de mortes de civis em Injar", uma aldeia situada no departamento de Filingué, a cerca de 200 quilómetros a nordeste da capital Niamey, adiantou um residente da região à agência France-Presse (AFP), versão corroborada por um ativista da sociedade civil local.

"Estes acontecimentos lamentáveis resultaram em vítimas e feridos", noticiou a televisão estatal RTN, que não divulgou o número de mortos.

"Foram registadas várias dezenas de baixas nas operações aéreas do Exército", confirmou o meio de comunicação social "Les Échos du Niger", citando testemunhas.

O general Abdourahamane Tiani, chefe do regime militar, enviou o coronel Maina Boukar, governador da região de Tillabéri (oeste), a Injar na quinta-feira "para apresentar as suas condolências e compaixão à população".

O governador visitou os feridos, segundo imagens mostradas pela RTN.

O responsável pediu aos residentes "que respeitem a proibição do uso de motociclos durante o estado de emergência", em vigor desde 2017, que concede poderes excecionais ao Exército para combater grupos 'jihadistas'.

Injar é uma aldeia na comuna de Kourfey, no departamento de Filingué, situada na vasta região de Tillabéri, na fronteira com o Burkina Faso e o Mali, onde os grupos jihadistas são muito ativos, nomeadamente o Estado Islâmico do Sahel (EIS).

Há anos que a população de Filingué relata regularmente ataques de grupos armados que viajam em motos.

Em janeiro de 2024, vários civis foram mortos em ataques aéreos do Exército contra colunas de 'jihadistas' que tinham acabado de atacar uma posição militar em Tyawa, perto da fronteira com o Burkina Faso, de acordo com o quartel-general do Exército nigerino.

O Níger enfrenta também as ações mortíferas do Boko Haram e do Estado Islâmico da África Ocidental (ISWAP) na sua região sudeste.

Leia Também: Pelo menos 11 polícias mortos numa emboscada no centro da Nigéria

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