Em conferência de imprensa realizada em Memphis, ao lado de autoridades locais e estaduais, o governador republicano disse que 13 agências federais, forças policiais municipais e estaduais estarão envolvidas na missão, que será implementada de forma faseada.
Entre as entidades mobilizadas estão o FBI, o Departamento de Álcool, Tabaco, Armas de Fogo e Explosivos (ATF) e a Agência de Repressão de Drogas (DEA).
"Memphis é uma cidade de classe mundial. À nossa frente, temos a oportunidade geracional de tornar Memphis numa cidade segura", explicou o governador.
Sobre o envolvimento da Guarda Nacional -- numa decisão do Governo federal que replica a polémica intervenção em Washington DC - Bill Lee indicou que os militares não farão detenções e não estarão armados, salvo se houver solicitação das autoridades locais.
O número exato de elementos ainda está em definição, mas não deverá ultrapassar os 150, adiantou.
Uma nota publicada no 'site' oficial da cidade esclarece que "os guardas serão facilmente identificáveis nos seus uniformes padrão" e que "os tanques blindados não serão um recurso utilizado nesta missão".
Bill Lee garantiu que o objetivo é transformar "a história da criminalidade em Memphis" numa realidade do passado.
A medida surge após o Presidente norte-americano, Donald Trump, ter anunciado em 12 de setembro o envio da Guarda Nacional para Memphis, assinando poucos dias depois, a 15 de setembro, uma ordem executiva que cria uma 'task-force' de agências de segurança pública especificamente dedicada à missão.
Leia Também: Autarca de Memphis "não está feliz" com anúncio de envio de tropas