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China impõe sanções a seis empresas norte-americanas ligadas ao setor militar

A China anunciou hoje a inclusão de seis empresas norte-americanas em listas de restrições comerciais, acusando-as de "colocar em perigo a segurança nacional e os interesses" do país.

China impõe sanções a seis empresas norte-americanas ligadas ao setor militar

© Reuters

Lusa
25/09/2025 11:19 ‧ há 1 semana por Lusa

Mundo

China

Num comunicado publicado no portal oficial, o Ministério do Comércio revelou que a Huntington Ingalls Industries (HII), especializada em construção naval militar, a Planate Management Group, empresa de engenharia com contratos com o Departamento de Defesa dos EUA, e a Global Dimensions LLC, fornecedora de serviços de interpretação e inteligência, foram adicionadas à lista de controlo de exportações de bens de uso duplo civil e militar.

 

A decisão implica a proibição da aquisição, por parte destas companhias, de bens chineses de uso duplo, incluindo contratos já em curso, e obriga à autorização expressa do Ministério para eventuais exportações em "circunstâncias especiais".

Em paralelo, o Ministério anunciou a inclusão de outras três firmas norte-americanas na "lista de empresas não fiáveis": Saronic, fabricante de veículos marítimos não tripulados; Aerkomm, dedicada a tecnologia de satélites; e Oceaneering International, fornecedora de soluções robóticas para defesa e aeronáutica.

Estas empresas ficam impedidas de "participar em atividades de exportação e importação relacionadas com a China" e de realizar novos investimentos no país.

"A China decidiu incluir três entidades dos EUA que colocam em perigo a segurança e os interesses nacionais na lista de controlo de exportações", afirmou um porta-voz da tutela em comunicado separado.

As autoridades não esclareceram os motivos concretos nem o momento da decisão.

O anúncio surge dias após uma conversa telefónica entre o Presidente chinês, Xi Jinping, e o homólogo norte-americano, Donald Trump, centrada no acordo sobre a aplicação TikTok, e coincide com a primeira visita de uma delegação de congressistas norte-americanos à China desde 2019, liderada pelo democrata Adam Smith, da Comissão de Defesa, que se reuniu com o primeiro-ministro Li Qiang.

Leia Também: Tarifas: China pede a empresas que evitem guerras de preços nos EUA

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