Setembro já vai a mais de meio, mas, ainda assim há quem possa aproveitar este período para, com residentes de férias ou só ausentes, estar de olho em casa alheia - e, por isso, é sempre uma boa altura para recordar os conselhos das autoridades.
Abaixo, deixamos alguns conselhos da Polícia de Segurança Pública (PSP) dados ao longo do tempo, com o objetivo de prevenção de situações que se podem tornar 'dispendiosas'.
- Quando sair de casa feche e tranque devidamente a porta da sua habitação;
- Ao sair do seu prédio, certifique-se sempre que a porta de acesso ao edifício fica devidamente fechada;
- Tenha igualmente atenção a portas ou portões de acesso às garagens dos condomínios e à importância destas permanecerem devidamente fechadas, sobretudo se se tratarem de portas e portões exteriores;
- Não divulgue nas redes sociais as suas rotinas diárias, bem como os períodos de ausência de sua casa;
- Não tenha em casa grandes quantias de dinheiro e mantenha as jóias guardadas em cofres;
- Anote dados sobre pessoas ou veículos suspeitos que detete na sua rua e transmita essas informações às autoridades policiais;
- Tenha atenção a marcas desenhadas ou fitas junto ou na porta de entrada do seu domicílio ou da porta de entrada do seu prédio. Contacto imediatamente a Esquadra local;
- Mantenha alguma roupa estendida ou recorra a algum tipo de iluminação de presença que permita dar a entender que possa estar algum morador no interior da residência.
Note-se ainda que há pouco mais de uma semana a PSP deixou alguns dados em relação a este crime, apontando que no primeiro semestre deste ano registou 2521 furtos a casas, menos 103 do que em igual período de 2024, tendo ainda realizado 66 detenções.
Em comunicado emitido a 12 de setembro, esta força de segurança indicou que, embora o número de crimes de furto em interior de residência tenha reduzido 3,9%, o número de detenções foi igual ao do primeiro semestre do ano passado.
Entre os métodos mais usados pelos ladrões para forçar a entrada nas habitações estão o "arrombamento de portas, fechaduras e janelas, recorrendo ao uso de gazuas, ferramentas ou ácido" e o "escalamento de andares, varandas a janelas".
O furto sem arrombamento, escalamento ou chaves falsas ou "em área anexa a residência" são outros dos modos de atuação mais habituais.
Note-se que, em maio, o Relatório de Avaliação da Ameaça do Crime Grave e Organizado da União Europeia (EU-SOCTA, na sigla oficial), elaborado pela Europol, considerou como principal ameaça no furto a casas "grupos criminosos que viajam de região para região e de país para país, [...] visando moradias e apartamentos".
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