Os apelos foram feitos durante as respetivas intervenções na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), que decorre em Nova Iorque.
"O aumento das violações do espaço aéreo de países vizinhos com drones e mísseis representa uma escala-a e uma recordação da agressão russa", disse Karis, que recordou que há cinco dias "'caças' russos violaram o espaço aéreo estónio".
Este incidente foi "um acto hostil" que "integra um padrão de incidentes similares na Europa oriental", disse o presidente estónio.
Por outro lado, acrescentou que a única forma de alcançar um cessar-fogo na Ucrânia é "aumentar a pressão" para a Federação Russa se comporte da maneira que se espera de um membro permanente do Conselho de Segurança da ONU.
Não obstante, acentuou que "é evidente" que os dirigentes russos não têm intenção de declarar um cessar-fogo nem, muito menos, permitir uma paz duradoura, uma vez que querem subjugar a Ucrânia e alterar a situação de paz e a arquitetura de segurança na Europa.
Por seu lado, o presidente letão, Edgars Rinkevics, enumerou algumas "provocações" russas, como a violação do espaço aéreo na Polónia e Estónia e os incidentes na Roménia e Letónia.
Rinkevics descreveu esta "nova realidade" como uma ameaça à ordem internacional, a que se deve responder com "resiliência" e um aumento da cooperação internacional.
"A Rússia tem toda a responsabilidade por estes actos e pelas posíveis consequências", avançou o presidente letão, que também refletiu sobre a guerra moderna e a necessidade de vigiar os eventuais riscos, a par da maximização dos benefícios das novas tecnologias.
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