"Manifestei o meu pedido à China para que use a sua influência para ajudar a pôr fim às mortes e encorajar a Rússia a sentar-se à mesa das negociações. O momento para a diplomacia é agora", anunciou Ursula von der Leyen, após uma reunião com o chefe do Governo da China, à margem da Assembleia-Geral da ONU.
Isso, considerou, "enviaria um forte sinal ao mundo".
Durante o encontro, von der Leyen disse ter agradecido a declaração do primeiro-ministro Li Quiang "sobre o interesse quer da Europa, quer da China, em preservar a paz global".
Sobre o comércio, Ursula von der Leyen expressou as "preocupações da União Europeia sobre o controlo de exportações, acesso ao mercado e sobrecapacidade que são bastante conhecidos".
"Aprecio a vontade da China em querer trabalhar connosco no espírito de entendimento mutuo", completou.
Sobre as alterações climáticas e a caminho da cimeira climática das Nações Unidas (COP30), em novembro, no Brasil, Ursula von der Leyen saudou as intenções de Pequim em querer cumprir os propósitos climáticos que constam do Acordo de Paris (para redução das emissões de gases com efeito de estufa, uma das principais razões para o aquecimento global).
"O mundo está a olhar para a União Europeia e para a China, e estamos comprometidos em apresentar resultados", salientou.
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