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Zelensky agradece a Trump inflexão na cedência de território à Rússia

O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, agradeceu ao homólogo norte-americano, Donald Trump, pela inflexão inesperada na posição sobre a eventual cedência de territórios à Rússia no âmbito do conflito entre os dois países.

Zelensky agradece a Trump inflexão na cedência de território à Rússia

© Benjamin Girette/Bloomberg via Getty Images

Lusa
24/09/2025 06:47 ‧ há 1 semana por Lusa

Mundo

Ucrânia/Rússia

"Acho que ele entende atualmente que não podemos simplesmente trocar territórios. Não é justo. Não é a realidade", disse Zelensky, na terça-feira, durante uma entrevista à estação norte-americana de televisão Fox News.

 

O líder ucraniano reforçou com um "que Deus o abençoe" o agradecimento a Trump pela inflexão radical que o Presidente norte-americano protagonizou durante a Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), ao exortar a Ucrânia a lutar até recuperar os territórios ocupados pela Rússia, numa aparente rutura com a linha de negociações de paz que tinha promovido durante agosto.

"[A Ucrânia] tem um grande espírito, cada vez mais forte. Poderá recuperar o país na sua forma original e, quem sabe, talvez até ir além! Putin e a Rússia estão com graves problemas económicos, e este é o momento para a Ucrânia agir", escreveu Trump na plataforma que detém, a Truth Social.

Zelensky disse que a relação com Trump melhorou, que mantêm contactos telefónicos constantes e acrescentou que a mudança de postura de Trump se deve possivelmente ao facto de Putin "lhe ter mentido repetidamente".

Uma das solicitações concretas que Zelensky fez a Trump foi de instar a Índia e a China a reafirmarem a posição de apoio à Ucrânia.

Durante a entrevista, Zelensky foi questionado sobre o estado das tropas do exército ucraniano após 43 meses de guerra e respondeu que estão numa "posição muito difícil".

"Estamos a sobreviver, mas não podemos perder. Não podemos perder. Caso contrário, perderemos a nossa independência", acrescentou.

Por fim, o líder ucraniano negou que não haja vontade de realizar eleições no país, algo de que tem sido acusado, mas reafirmou que esse processo não poderá ocorrer até que "haja um cessar-fogo".

Leia Também: Zelensky argumenta que China pode forçar Moscovo a parar a guerra

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