Após o veredicto do Tribunal, o homem tentou esfaquear-se, relatam os meios de comunicação social.
Ryan Routh, 59 anos, foi considerado por um júri culpado de todas as acusações, incluindo a de tentativa de assassinato de um candidato à presidência dos Estados Unidos da América, um crime passível de prisão perpétua.
A data da sua sentença foi marcada para 18 de dezembro.
Após a leitura do veredicto, num tribunal federal na Florida (sudeste), o homem tentou esfaquear-se com uma caneta, mas os guardas intervieram para o impedir, relatam, entre outros, a Fox News e a NBC.
Donald Trump elogiou, na sua plataforma Truth Social, a decisão judicial dizendo que foi "um grande momento para a justiça na América", enquanto a sua Ministra da Justiça, Pam Bondi, enalteceu, na rede social X, um veredicto que "ilustra o compromisso do departamento de Justiça em punir todos aqueles que se envolvem em violência política".
A juíza Aileen Cannon tinha autorizado, em julho, Ryan Routh, a defender-se a si mesmo, apesar de não ter formação jurídica.
Ryan Routh também foi processado por posse ilegal de arma, devido ao seu cadastro criminal, posse de uma arma com o número de série apagado, posse de arma de fogo com vista à prática de um crime violento e agressão a um agente federal.
O homem foi perseguido a 15 de setembro de 2024 pelos agentes dos Serviços Secretoa, responsáveis pela proteção das altas figuras políticas americanas, que acabaram por o localizar, com uma arma, nas proximidades do campo de golfe onde jogava Donald Trump. E o suspeito foi detido pouco depois.
Esta foi a segunda tentativa de assassinato contra o candidato republicano e futuro vencedor da eleição presidencial de 2024. Donald Trump tinha escapado por pouco de outra tentativa, a 13 de julho de 2024, durante um comício em Butler, na Pensilvânia (nordeste).
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