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Tufão Ragasa? Macau eleva alerta para o penúltimo mais elevado

Macau subiu o nível de alerta para 9, o penúltimo mais elevado, face à aproximação do tufão Ragasa, prevendo vir a declarar o nível 10, o mais grave, às 05:30 locais (22:30 em Lisboa).

Tufão Ragasa? Macau eleva alerta para o penúltimo mais elevado

© Lusa

Lusa
23/09/2025 23:04 ‧ há 1 semana por Lusa

Mundo

Macau

"O Ragasa vai continuar a mover-se para oeste-noroeste, aproximando-se gradualmente do território", informou a Direção dos Serviços Meteorológicos e Geofísicos de Macau (DSMG).

 

A escala de alerta de tempestades tropicais é formada pelos sinais 1, 3, 8, 9 e 10, com a emissão a depender da proximidade da tempestade e da intensidade do vento.

O supertufão vai estar muito próximo da foz do Rio das Pérolas, entre a madrugada e a manhã de quarta-feira, "não se excluindo a possibilidade" do olho do Ragasa passar "a menos de 100 km de Macau", com o vento, nessa altura, a poder atingir "o nível 12 ou superior", na escala de Beaufort, correspondente ao nível de furacão, "com ventos fortes prolongados, chuvas intensas e trovoadas".

Pela primeira vez, todos os casinos de Macau receberam instruções para encerrar e proceder às diligências necessárias à segurança dos clientes e hóspedes.

O aviso vermelho de "storm surge" [aumento anormal do nível da água do mar durante uma tempestade, medido como a altura da água acima da maré astronómica normal prevista] foi emitido às 18:00 locais de hoje (11:00 em Lisboa) e a previsão da DSMG aponta para inundações nas zonas baixas entre as 06:00 as 18:00 locais de quarta-feira.

As "inundações podem atingir o pico", entre as 10:00 e as 14:00 (03:00 e 07:00 em Lisboa) de quarta-feira, com o nível de água a atingir valores entre 1,5 metros e 2,5 metros acima do nível da maré alta astronómica. Se o Ragasa atingir diretamente o território, "não se descarta a possibilidade" de emissão do aviso preto de "storm surge", o mais elevado, indicou a DSMG.

Com a emissão do aviso vermelho de "storm surge" às 18:00 locais de hoje, a proteção civil de Macau começou a proceder à retirada de residentes das zonas baixas.

A companhia de eletricidade também emitiu nessa altura um alerta de "possível suspensão de fornecimento de energia" nas zonas baixas da cidade, por razões de segurança dos cidadãos, para "evitar situações de perigo tais como a fuga de corrente de instalações de energia devido a inundação", segundo o gabinete de comunicação do Governo de Macau.

Os serviços de abastecimento de água emitiram igualmente um apelo às entidades gestoras dos edifícios altos nas zonas baixas da cidade para encherem "os depósitos de água potável dos edifícios antes do [eventual] corte de energia".

Em setembro de 2018, o tufão Mangkhut provocou 40 feridos e inundações graves no território. Um ano antes, o Hato, considerado o pior tufão em mais de 50 anos a atingir Macau, causou dez mortos e 240 feridos.

As pontes que ligam Macau ao exterior, nomeadamente a Hong Kong, e às zonas periféricas da Taipa e Coloane, assim como ligações marítimas entre Macau e o interior da China foram cortadas e as fronteiras foram encerradas.

Leia Também: Residentes de Macau enchem supermercados antes do tufão Ragasa

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